sábado, 25 de julho de 2009

«É a Economia, estúpido(s)!»

É compreensível que nem todos concordem com John McCain e Pat Buchanan quando estes afirmam que Barack Obama e o Partido Democrata, com as suas políticas que implicam o aumento do défice dos EUA em muitos triliões de dólares (muito mais do que todos os presidentes antes dele!), estão a cometer um «roubo geracional» e a «afundar a América». Porém, quando é o próprio director do Gabinete de Orçamento do Congresso, Douglas Elmendorf, a exprimir dúvidas quanto à evolução da despesa, o melhor é prestar atenção.
E a verdade é que – além de quase todos os republicanos – até já há muitos democratas que começam a ter sérias dúvidas quanto à «competência» dos políticos (não só o presidente...) que colocaram no poder em 2008. Pudera! Quando se ouve (o vice-presidente) Joe «Balelas» Biden a dizer que «temos de continuar a gastar dinheiro para não irmos à bancarrota», ou Larry Summers, «principal conselheiro económico» da Casa Branca, a afirmar que é um sinal positivo o facto de as pesquisas no Google sobre «depressão económica» terem diminuído, a famosa expressão «É a Economia, estúpido(s)!» ganha todo um novo significado.

sexta-feira, 17 de julho de 2009

São duras as Honduras

Todos aqueles que têm andado a protestar contra o «golpe de Estado» nas Honduras precisam de saber... a verdade: Manuel Zelaya quer(ia) fazer naquele país o que Hugo Chavez fez na Venezuela, isto é, poder ser (re)eleito indefinidamente, sem restrição de mandatos. E é estranho (ou talvez não...) que Barack Obama, que tanto tempo levou a criticar com mais firmeza a repressão no Irão, tenha condenado de imediato os supostos «golpistas hondurenhos» (que incluem os ministros do governo, os deputados do parlamento e os juízes do supremo tribunal!), colocando-se assim ao lado dessas «grandes figuras da democracia latino-americana» que são, além daquele que «não se cala», os irmãos Fidel e Raul Castro, Evo Morales e Daniel Ortega... Dois artigos recentes, um de Hans Bader e outro de Miguel Estrada, tentam enunciar e esclarecer todos os aspectos da questão.

terça-feira, 14 de julho de 2009

A «ascensão»...

... E queda de um teleponto de Barack Obama. Decididamente, o presidente não devia depender tanto destes aparelhos. E acaso este incidente passou nas televisões portuguesas? Claro que não! Ele a matar uma mosca ainda vá, mas agora situações mesmo embaraçosas... nem pensar!

domingo, 12 de julho de 2009

Palavra de Palin

As causas e as circunstâncias da renúncia de Sarah Palin ao cargo de Governadora do Alaska – que não significa, obviamente, a desistência da sua carreira política – são melhor compreendidas através das opiniões de John McCain, Ann Coulter, John Tantillo e Tommy De Seno.

terça-feira, 7 de julho de 2009

«Presidente Putin...»

Em mais um «capítulo» da «saga» intitulada «Então não era só o Bush que fazia disparates destes?» (e após, entre outros, este, este e este), e na sua visita a Moscovo, Barack Obama chamou «Presidente»... a Vladimir Putin (Dmitry Medvedev deve ter adorado...) Antes, o actual primeiro-ministro russo enviara uma mensagem de parabéns... ao anterior presidente norte-americano. E para «acabar em beleza» mais uma viagem à Europa descobriu-se que a equipa do Presidente dos EUA ainda parece ter dúvidas sobre o nome dele... e sobre outras palavras! Que exemplos de «competência»! Muito mais grave, porém, é que Barack Obama parece querer reescrever a história da Guerra Fria... em desfavor dos EUA.

domingo, 5 de julho de 2009

Eles não «Irão» para o Céu

Não foram poucos os que se surpreenderam com a demora de Barack Obama em condenar, de uma forma firme e inequívoca, a repressão violenta pelo regime islamo-fascista do Irão das manifestações contra a alegada (e muito provável) fraude nas recentes eleições presidenciais naquele país. Aliás, o presidente norte-americano só terá assumido essa posição após insistência da sua secretária de Estado nesse sentido.
A aparente – e inicial - «timidez» de Obama encontra, afinal, justificação na sua atitude (e estratégia) perante o mundo muçulmano anunciada no seu famigerado discurso no Cairo. E, de facto, pareceria «mal» estar a acusar-se um governo estrangeiro ao qual se havia enviado, pouco tempo antes, uma mensagem de «boas intenções» e até convites para as festas do 4 de Julho! Convém, aliás, lembrar que os dois países não têm relações diplomáticas oficiais há 30 anos, quando os fanáticos seguidores do Ayatollah Ruhollah Khomeini (entre os quais, suspeita-se, estaria Mahmoud Ahmadinejad) invadiram em 1979 a Embaixada dos EUA e mantiveram sequestrados, durante mais de um ano, os seus funcionários.
Não há dúvida de que se verificou uma grande «mudança» em relação ao Irão entre a anterior e a actual administração norte-americana: George W. Bush considerou aquele país como fazendo parte do «Eixo do Mal» e Barack Obama declarou que ele pode ter energia nuclear... desde que, claro, para «fins pacíficos»! Tamanha «ingenuidade» face aos terroristas de Teerão não deixou, previsivelmente, de constituir objecto de crítica – e de escárnio – para diversos comentadores, como, por exemplo, Andrew C. McCarthy, Ann Coulter e Greg Gutfield.