domingo, 29 de novembro de 2009

Uma «tripla» de Andrew Klavan

Porque aqui no Obamatório apreciamos bastante os comentários de Andrew Klavan, decidimos hoje oferecer não uma simples, não uma dupla, mas sim uma tripla «dose» dele! E pode dizer-se que se trata de uma «trindade», não propriamente «santíssima», mas mais a tender para o profano: sexo, Deus e... «demónios»!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Sarar «feridas»

Sarah Palin está de volta (não que ela tenha estado propriamente ausente...) para apresentar e promover o seu livro «Going Rogue – An American Life». O que constitui um pretexto, logicamente, para várias presenças na comunicação social que servem para abordar os factos mais notáveis da sua vida, com destaque óbvio para a campanha presidencial de 2008, mas não só.
Tanto se tem dito e escrito de errado sobre esta mulher que o melhor é mesmo, mais uma vez, vê-la e ouvi-la sem (muitas) interferências nem mediações, e durante algum tempo (nada de pequenos segmentos descontextualizados pelos lamestream media) – tal como já se fez aqui em Fevereiro. Assim, propomos, por agora, as entrevistas dadas a Bill O’Reilly (partes um, dois e três) e a Sean Hannity (partes um, dois e três).
Entretanto, o renovado interesse pela anterior governadora do Alaska, um ano depois da sua espectacular entrada na «primeira divisão» da política norte-americana, tem dado azo, compreensivelmente, a reacções díspares. Há a simpatia da actual secretária de Estado dos EUA e a grosseria de um colunista do New York Times. Há a histeria dos «organizadores por Obama». Há o comentário de Geraldine Ferraro, a primeira mulher a ser candidata a vice-presidente dos Estados Unidos. Há o bizarro «excesso de zelo» da Associated Press, que destacou 11 (!) dos seus repórteres para «confirmarem os factos» - e que não detectaram (grandes) falhas – no livro de Sarah Palin... mas que não adoptou o mesmo procedimento para com os livros, por exemplo, de Bill Clinton e de Barack Obama. Enfim, há a curiosa constatação de que a popularidade do actual presidente está a descer ao mesmo tempo que a da ex-candidata a vice-presidente está a subir... o que faz com que estejam prestes a «encontrar-se».

sábado, 21 de novembro de 2009

O massacre no Texas...

... Foi um acto de terrorismo. Por um terrorista infiltrado no próprio exército norte-americano.
Nidal Malik Hasan, que assassinou 13 pessoas e feriu outras 30, vinha dando indícios há bastante tempo de que era um «Soldado de Alá» que poderia seguir o exemplo dos bombistas-suicidas que regularmente dizia compreender e defender. Além de condenar as intervenções dos EUA no Afeganistão e no Iraque, propor que os soldados americano-muçulmanos fossem considerados «objectores de consciência», tentar contactar a Al-Qaeda, expressar vontade de morrer (para depois encontrar no céu as 72 virgens?)...
É inacreditável que elementos das forças armadas e policiais, que já o conheciam e sabiam do seu comportamento, não tenham agido preventivamente de modo a impedir a atrocidade ocorrida a 5 de Novembro em Fort Hood. Mas é também inacreditável o que se tem passado depois, em que várias vozes se levantaram, não tanto para condenar este acto de barbárie, mas quase para o desculpar, como que tornando o agressor numa vítima... de uma suposta coacção que não verdade não existia. O «politicamente correcto», neste caso o (exagerado) «respeito» - ou medo? – do Islão é o culpado do que aconteceu. Tanto se receou parecer-se discriminatório que acabou por ser-se negligente. Ann Coulter e James Pinkerton explicam bem este – funesto – fenómeno.
A cobardia perante os muçulmanos extremistas pode assumir diversas formas, atingir diferentes pessoas. Como, por exemplo, Roland Emmerich. É por isso que o sucesso ou o fracasso na luta contra o expansionismo maometano dependerá também, como demonstra Mark Tapson, do que se fizer (ou não) tanto no pequeno como no grande ecrã.

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Mais um trono, mais uma vénia

Será que já se pode falar em tendência, em padrão, em... mania? Barack Obama fez mais uma vénia a um alto dignatário estrangeiro – desta vez foi ao Imperador do Japão. Sim, e tal como em Abril, quando o presidente norte-americano se curvou perante o Rei da Arábia Saudita, este «dobrar de espinha» continua a ser uma grave violação do protocolo diplomático dos EUA – e se a Casa Branca diz que não é verdade... mente!
O «incidente» torna-se ainda mais incómodo quando se sabe que: dezenas de outros chefes de Estado e de Governo já se encontraram com Akihito nos últimos anos... e nunca se curvaram; e que Barack Obama não fez uma vénia à Rainha Isabel II, apesar de ela ser uma monarca... e uma mulher (mas branca). Até no «insuspeito» (de simpatias com a «direita») Los Angeles Times se pergunta: «quão baixo irá ele descer?»
Houve ainda o pormenor aparentemente pequeno, mas perturbante, de numa conferência de imprensa o actual presidente se ter recusado a dizer se concordava, ou não, com o lançamento das bombas atómicas em Hiroshima e Nagasaki – decisão que, recorde-se, foi tomada por outro presidente democrata (Harry Truman). Enfim, talvez que, como os discursos que tem feito fora do país, estas – para usar um eufemismo – «demonstrações de deferência» sejam outra forma de Barack Obama pedir «perdão»... pela sua (?) nação. Será que dela ele não conhece, ou não respeita, a sua história e os seus valores?
Entretanto (isto é uma actualização), e porque não há duas sem três, BHO, sabe-se agora, também se curvou perante Wen Jiabao, primeiro ministro da China, durante esta sua recente digressão pela Ásia - o que torna ainda mais divertida esta paródia no Saturday Night Live (repare-se nas sucessivas «vénias» que o «presidente chinês» faz...)

domingo, 15 de novembro de 2009

O «43» falou (e a esposa também)

Na passada quarta-feira o anterior presidente norte-americano fez o seu «regresso à ribalta» da política.
Discursando na Universidade Metodista do Sul, em Dallas, onde irá ficar situado o Centro Presidencial George W. Bush (que incluirá biblioteca, instituto de investigação e museu), o «Nº 43» avisou contra os excessos de intervenção do Estado na economia, lembrando que as decisões que tomou no ano passado – aquando do início da crise financeira – foram uma excepção. Mas não foi só George quem falou recentemente. A sua esposa Laura concedeu uma entrevista a pretexto também do futuro centro presidencial no Texas, e onde se abordaram vários temas – entre os quais o progresso da situação das mulheres em países islâmicos como o Kuwait e o Afeganistão.
Isto acontece, significativamente, numa altura em que são cada mais evidentes as diferenças de tratamento dadas pela (maior parte da) comunicação social ao «43» e ao «44». A ponto de já se perguntar: «e se George W. Bush tivesse feito aquilo (que Barack Obama fez)?»

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Dizer «não»

Muitos dos que gritararam «Sim, podemos!» já estão a dizer «Não, não devemos»... e a passar das palavras aos actos.
Na semana passada não só os candidatos do Partido Republicano venceram as eleições para os cargos de governadores de Nova Jérsia e da Virgínia mas também, num referendo, a maioria dos eleitores do Maine recusou a legalização do «casamento» entre pessoas do mesmo sexo. Até agora, todas as tentativas nesse sentido feitas nos EUA – votações em 31 Estados – falharam. Algo que deveria servir de exemplo, e de motivo de meditação, para Portugal...
Gary Graham já havia sugerido que o «No» significa, na verdade, «Know». Bradley Blakeman já havia também garantido que o mais correcto é dizer «No» aos democratas. Compreensivelmente, Barack Obama desvaloriza «os do outro lado» - apesar de ter prometido, durante a campanha eleitoral, que iria promover consensos entre os dois partidos e unir o país - e vitupera outro tipo de «naysayers»: os que contestam a tese – isto é, a fraude – do «aquecimento global».
Porém, e para piorar ainda mais as coisas, parece que no estrangeiro todos dizem «não» ao Presidente dos Estados Unidos!

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Na «ressaca», um ano depois

Barack Obama foi eleito Presidente dos Estados Unidos da América há um ano. E a «melhor» maneira de «comemorar» foi, sem dúvida, a vitória, ontem, do Partido Republicano nas eleições em Nova Iorque, Nova Jérsia e Virgínia!
Já antes desta derrota se falava em «susto» e em «ressaca de Obama» entre os democratas, muitos deles preocupados com os ataques que a actual administração tem feito a todos os que não seguem a «linha oficial». Por isto, e por todos os erros, trapalhadas e escândalos que já se verificaram neste ano (oportuna e devidamente apontados aqui no Obamatório mas não na generalidade da imprensa portuguesa), não é de admirar que este presidente tenha registado a maior queda de popularidade nos últimos 50 anos.
Àparte os «fiéis» que dirão bem do seu «ídolo» não obstante as evidências, os factos e... os números, comentadores como Jon Kraushar, Juan Williams, Peggy Noonan e Thomas Sowell não têm hesitado em colocar os «dedos» nas «feridas» desta presidência: narcisismo, poucas ou más «mudanças», não assunção das responsabilidades, (tentativa de) reformulação dos fundamentos do país. Ou, como sugerem Liz Peek e S. E. Cupp, existem as hipóteses – perturbadoras – de Barack Obama ser um «boneco» cujos «fios» são manipulados por outros, ou então alguém simplesmente... vazio. Como, aliás, Nancy Pelosi parece cada vez mais ser, ao ouvir-se mais uma das suas hilariantes e inacreditáveis afirmações.