terça-feira, 17 de novembro de 2009

Mais um trono, mais uma vénia

Será que já se pode falar em tendência, em padrão, em... mania? Barack Obama fez mais uma vénia a um alto dignatário estrangeiro – desta vez foi ao Imperador do Japão. Sim, e tal como em Abril, quando o presidente norte-americano se curvou perante o Rei da Arábia Saudita, este «dobrar de espinha» continua a ser uma grave violação do protocolo diplomático dos EUA – e se a Casa Branca diz que não é verdade... mente!
O «incidente» torna-se ainda mais incómodo quando se sabe que: dezenas de outros chefes de Estado e de Governo já se encontraram com Akihito nos últimos anos... e nunca se curvaram; e que Barack Obama não fez uma vénia à Rainha Isabel II, apesar de ela ser uma monarca... e uma mulher (mas branca). Até no «insuspeito» (de simpatias com a «direita») Los Angeles Times se pergunta: «quão baixo irá ele descer?»
Houve ainda o pormenor aparentemente pequeno, mas perturbante, de numa conferência de imprensa o actual presidente se ter recusado a dizer se concordava, ou não, com o lançamento das bombas atómicas em Hiroshima e Nagasaki – decisão que, recorde-se, foi tomada por outro presidente democrata (Harry Truman). Enfim, talvez que, como os discursos que tem feito fora do país, estas – para usar um eufemismo – «demonstrações de deferência» sejam outra forma de Barack Obama pedir «perdão»... pela sua (?) nação. Será que dela ele não conhece, ou não respeita, a sua história e os seus valores?
Entretanto (isto é uma actualização), e porque não há duas sem três, BHO, sabe-se agora, também se curvou perante Wen Jiabao, primeiro ministro da China, durante esta sua recente digressão pela Ásia - o que torna ainda mais divertida esta paródia no Saturday Night Live (repare-se nas sucessivas «vénias» que o «presidente chinês» faz...)

Sem comentários: