quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Terroristas... ou «turistas»?

Duas recentes decisões de Barack Obama e da sua administração podem talvez ser caracterizadas, resumidas, pela mesma palavra: tibieza.
Julgar os participantes sobreviventes dos ataques de 11 de Setembro num tribunal civil em Nova Iorque, e enviar (após muito atraso e hesitação...) mais tropas para o Afeganistão com uma data de retirada pré-definida, vai, em última instância, implicar as mesmas consequências, causar os mesmos resultados: fortalecer a determinação dos terroristas, reforçar a sua resistência. No primeiro caso, é-lhes dado um «palco» privilegiado onde poderão propagar a sua propaganda anti-americana e anti-ocidental – e beneficiar de garantias e de prerrogativas que não teriam num tribunal militar (local indicado para combatentes inimigos que é o que eles são), incluindo, provavelmente, a exigência de divulgação de informações confidenciais. No segundo caso, porque foi afirmado que a vontade de vencer dos EUA tem – sob o actual presidente – um «prazo de validade» (vai só até 2011...), os talibã apenas têm de... esperar. Para tomarem novamente o poder e fazerem aquilo de que mais gostam: destruir, matar, oprimir (principalmente as mulheres).
Sobre estes temas aconselha-se: as análises, os comentários, as opiniões de Bill O’Reilly, Greg Gutfeld (um e dois), Karl Rove, Kevin McCullough e Pat Buchanan; as reacções de outros dois proeminentes membros da administração de George W. Bush – Dick Cheney e Don Rumsfeld; e o «debate» entre o Senador Lindsey Graham e o Procurador-Geral Eric Holder, em que ficou bem evidente... a tibieza da actual administração.

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