sexta-feira, 30 de abril de 2010

É o dinheiro «democrata»?

Duas grandes mentiras, ou dois grandes mitos, costumam ser brandidos pelos demagogos contra o Partido Republicano norte-americano: primeiro, que é o partido dos racistas – quando, na verdade, foi fundado para combater a escravatura, disso sendo Abraham Lincoln a suprema encarnação (e é o Democrata o partido historicamente associado à escravatura, à secessão e à segregação); segundo, que é o partido dos ricos.
Neste assunto como em todos os outros, nada melhor do que contrapor os factos às fantasias: não só os círculos eleitorais mais abastados tendem a votar cada vez mais no PD como é neste que estão os congressistas mais ricos – note-se como no «Top 10» apenas dois são republicanos! E bem pode Barack Obama bramar contra os banqueiros «gatos gordos» que, supostamente, arruinaram a economia dos EUA: a verdade é que a maioria desses «gatos», ou pelo menos os principais de entre eles, foram ou são ainda seus apoiantes! A recente tentativa de «reforma» do sistema financeiroaparentemente tão «progressista», «relevante» e «transparente» como a do de saúde - tem permitido o realçar de diversas contradições e até o revelar de alguns casos... complicados.
O maior de todos (casos e contradições) resulta das várias ligações da (actual) Casa Branca à Goldman Sachs – e das doações desta à campanha do então candidato Barack Obama, que o agora presidente não tem intenção de devolver. Mais: um ex-conselheiro do Presidente é agora advogado na GS. Deve ser também por isso que aquela empresa afirma apoiar a «reforma de Wall Street» preconizada pela corrente administração. Entretanto, o Citigroup mostra igualmente um grande... entusiasmo. «Compreensível», aliás, quando se ouve Timothy Geithner, secretário do Tesouro (que, recorde-se, só após ser convidado para o cargo é que pagou os impostos que tinha em atraso), a ameaçar que os bancos poderão ser «desmembrados» se voltarem a fazer «asneiras». Não é pois de surpreender que até já haja quem diga que, no sector financeiro, hoje «todos odeiam Obama». Enfim, não é preciso exagerar...
Também neste tema poucos descrevem melhor a situação, as suas causas e consequências – e inevitável hipocrisia – do que Ann Coulter (aqui e aqui). Porém, uma coisa é certa: algo tem de ser feito para impedir que grandes incompetências – e mesmo fraudes – voltem a acontecer. O pior é que o governo federal não oferece suficientes... garantias.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Comedy Central... ou Comité Central?

Comedy Central é o canal de televisão que, entre outros programas, emite «The Daily Show» de Jon Stewart. Este é conhecido por, maioritariamente, criticar e satirizar individualidades conservadoras e ligadas ao Partido Republicano, e alinhar pelas posições dos liberais, «progressistas», esquerdistas, do Partido Democrata.
«Alvo» frequente de Jon Stewart é o Fox News Channel; aliás, a sua disputa mais recente com aquela estação envolveu um dos colaboradores mais conceituados daquela, Bernard Goldberg - pormenores desta polémica podem ser encontrados aqui e aqui. E, como é habitual nele, o humorista (que não, não é jornalista) utilizou um dos seus «argumentos» favoritos: dizer «Fuck you!», repetidamente, aos seus oponentes. Algo que não parece incomodar a direcção do Comedy Central.
O que já parece incomodar os (ir)responsáveis do canal são (supostas) ofensas a muçulmanos: um episódio de «South Park» foi recentemente censurado por os autores daquela série, Matt Stone e Trey Parker, terem sido ameaçados de morte depois de «brincarem», em outro episódio, com Maomé.
Conclusão: no Comedy «Comité» Central há quem não tenha coluna vertebral. Decididamente, uma linha foi traçada. E até no New York Times há quem perceba isso.

sábado, 17 de abril de 2010

E ele continua a curvar-se...

... Quando não é suposto que um Presidente dos Estados Unidos da América o faça. E, pior, frente a um ditador como é o Presidente da China. Decididamente, Barack Obama não aprendeu até agora as boas maneiras – e a boa (isto é, direita) postura – que um homem na sua posição deve(ria) ter.
Esta mais recente vénia teve a agravante adicional de ter sido feita em «casa», em Washington, por ocasião de uma «cimeira sobre segurança nuclear» que, ao contrário do que dizem os propagandistas habituais, tanto portugueses como estrangeiros, não alcançou muitos resultados quer positivos quer definitivos. A cimeira «notabilizou-se», isso sim, pelo desrespeito demonstrado por BHO – segundo o Washington Post! – para com os media (já se sabe que o maior respeito está reservado para individualidades internacionais pouco recomendáveis...).
É por estas e por outras que já há quem enuncie as «10 razões porque Barack Obama é o mais ingénuo presidente na história dos EUA». E quem demonstre que praticamente qualquer promessa feita por ele tem um «prazo de validade».

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Sementes de violência

Não é propriamente uma surpresa: tomando como pretexto meia dúzia de ameaças feitas contra congressistas do «burro» a seguir à aprovação do «Obamacare», tanto os «lamestream media» como o Partido Democrata não perderam tempo a acusar os militantes das Tea Parties, e até o próprio Partido Republicano, de incitar à violência contra todos os «obamistas» em geral. Porém, sabe-se agora que mais de metade dos «festivos do chá» não são republicanos...
Não surpreendentemente, pouco destaque foi dado ao facto de a ameaça mais grave desse período ter sido feita... contra um congressista republicano. Tal como reduzida atenção foi concedida ao assédio feito a Karl Rove por uma apoiante de Barack Obama... e do Hamas (!), e às agressões feitas a militantes das Tea Parties por apoiantes de Harry Reid. Andrew Breitbart, que foi testemunha deste incidente, reflectiu sobre as implicações do clima de confrontação que está a ser criado pelos discípulos de Saul Alinsky.
Felizmente, há também quem recupere – porque gravou («recorded»!) para mais tarde recordar – os inquietantes insultos e insinuações contra George W. Bush durante a sua presidência (já anteriormente havíamos feito referência a este contraste). Mais recentemente, e para tirar dúvidas sobre quem anda verdadeiramente a espalhar sementes de violência, nada é mais elucidativo do que saber o que pensam dois admiradores de BHO: um escreveu que Obama deve «canalizar o seu Al Capone interior e “go gangsta” contra os seus inimigos»; outro escreveu que «é tempo de partir joelhos», «é tempo de destruir o Partido Republicano» - com a imagem de um bastão de baseball (será dos Chicago White Sox?) com o nome «Barack»! E, aparentemente, tais apelos já foram seguidos.
Sim, é a «esperança» e a «mudança» no seu melhor...

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Não bater bem da bola

Será caso para dizer «three strikes and you’re out»? É que já vão duas... Barack Obama parece ter um problema com o baseball, mais concretamente com o nome do (antigo) estádio dos White Sox, um dos dois clubes da sua (?) cidade, Chicago. No ano passado disse «Cominsky Field» em vez de «Comiskey Park». Este ano «melhorou», ou seja, o engano foi menor: disse «Cominsky Park». Porquê a atrapalhação com esta palavra? Por ser parecida com «commie» («comunista»)?
Poder-se-á perguntar se esta questão é (muito) relevante. Na verdade, não. Mas este (duplo) erro, se fosse cometido por George W. Bush, seria sucessivamente recordado e ridicularizado – e quantas supostas gaffes do anterior presidente não vieram, afinal, a revelar-se serem exageradas ou mesmo falsas? Porém, não é suposto um adepto de uma equipa saber o nome do estádio da mesma? É como um benfiquista dizer «Luxo» em vez de «Luz».

quarta-feira, 7 de abril de 2010

Stupak, ou a estupefacção

Bart Stupak, democrata pelo Estado do Michigan na Câmara dos Representantes, foi um dos nomes mais em foco durante o polémico processo de elaboração e votação da lei que concretizou a «reforma» do sistema de saúde. Porquê? Porque foi, ou é, o rosto mais visível, talvez o «chefe de fila», de um grupo (de cerca de uma dezena) de representantes do «burro» mais moderados e supostamente «pro-life», isto é, que se opõem ao aborto. E que ameaçaram votar contra o «Obamacare» se este contemplasse o financiamento público de «interrupções voluntárias da gravidez».
E que fez Bart Stupak? Votou... a favor do «Obamacare». Porque disse ter a promessa por parte de Barack Obama – o presidente mais pró-aborto da história dos EUA – de que não haveria apoio estatal às IVG’s, e que o actual inquilino da Casa Branca assinaria uma «ordem executiva» para impedir que tal acontecesse. Só que... uma «ordem (presidencial) executiva» não pode reverter uma lei do Congresso. Mesmo assim, o representante do Michigan diz que a nova lei é «pró-vida»(?!). E, já agora, uns biliões de dólares também ajudam a manter a fidelidade partidária...
São políticos como Bart Stupak, autênticas figuras do «status quo», e as suas... contradições, que explicam a ridiculamente baixa popularidade – e credibilidade – do Congresso (maioritariamente democrata nas duas câmaras) e o surgimento do movimento das Tea Parties. Em Novembro ver-se-á se ele mantém o lugar (actualização: afinal, ele não se vai recandidatar). Stupak poderia ser um sinónimo de estupefacção. Ou de estupidez.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

Até parece mentira...

... Que Walter Cronkite tenha sido um ideólogo manipulador e não a personificação da ética e do rigor no jornalismo. Mas sim, é mesmo verdade.
... Que George Soros, milionário especulador, conselheiro e financiador de Barack Obama e do Partido Democrata, tenha sido um colaboracionista nazi. Mas sim, é mesmo verdade.
... Que Jeff Immelt, CEO da General Electric, tenha permitido que a NBC e a MSNBC, empresas do grupo, apoi(ass)em abertamente Barack Obama e o Partido Democrata para mais facilmente obter contratos governamentais para os seus produtos e serviços. Mas sim, é mesmo verdade.
... Que Kevin Jennings, «conselheiro para a segurança nas escolas» de Barack Obama, activista homossexual, tenha proposto a divulgação de literatura pornográfico-pedófila junto de crianças. Mas sim, é mesmo verdade.
... Que Barack Obama – que  (alegadamente) foi professor de Direito! – tenha confundido, durante o discurso do Estado da União, a Constituição com a Declaração de Independência. Mas sim, é mesmo verdade.
... Que Harry Reid se tenha enganado e votado contra o «ObamaCare»... duas vezes! Mas sim, é mesmo verdade.
... Que Steve Jobs tenha permitido que a Apple boicote Glenn Beck e promova «Che» Guevara. Mas sim, é mesmo verdade.