sábado, 29 de janeiro de 2011

Perdendo o futuro?

Ao contrário do que disseram os admiradores habituais ou ocasionais, o discurso do «Estado da União» proferido por Barack Obama no passado dia 25 de Janeiro perante o Congresso não foi propriamente animador, consistente, inspirador... nem original. Muito menos irrepreensível.
As incongruências começaram logo no «lema» (da campanha de reeleição em 2012?) que constituiu como que o tema ou o título «oficioso» do discurso: «Winning the Future», ou seja, «Ganhando o Futuro». Porém, esse é também o título de um livro de Newt Gingrich editado em 2005; a expressão também foi usada várias vezes por Michael Steele; e há (também com extensões «.org» e «.net») um sítio «winthefuture.com» que é propriedade de um... republicano. No entanto, as imitações não se limitaram ao título: para Alvin Felzenberg – que demonstra a sua asserção com vários exemplos – as citações copiadas de outros discursos presidenciais (isto é, de outros presidentes) foram tantas que se pode falar em plágio. Na Bloomberg, Calvin Woodward encontrou bastantes factos a requererem confirmação... ou desmentido. Kevin McCullough fez uma lista dos «momentos mais marcantes», do mais surpreendente ao mais ridículo. Sarah Palin, por sua vez, achou que houve muitos «momentos WTF» no discurso...
... E os menores desses momentos não terão sido, de certeza, as referências feitas pelo presidente à necessidade de «investir» - na verdade, «gastar» (dinheiro por parte do Estado) – como forma preferencial e prioritária de... «ganhar o futuro». Ann Coulter e Bill O’Reilly chamaram, e muito bem, a atenção para este eufemismo perigoso... e dispendioso. Barack Obama continua a acreditar que é ao Governo que cabe liderar a «competitividade» da nação... e endividar-se ainda mais para suportar os custos, por exemplo: do comboio de alta velocidade... melhor que o avião porque dispensa os «apalpões» proporcionados pelos funcionários da TSA; das «energias limpas»... das quais o seu secretário para o sector, Steven Chu, parece estar precisado, já que, de tão cansado (ou entediado?) adormeceu durante o discurso! Enfim, entre lá e cá, e como já se viu, há obsessões em comum.
Todavia, o momento mais «memorável» do discurso foi sem dúvida o «momento Sputnik». Tratou-se talvez de uma analogia infeliz por parte de alguém que «reorientou» a NASA, não para (voltar a) viajar até à Lua mas sim para «viajar» até aos muçulmanos. Contudo, o seu significado e o seu alcance foram claramente perceptíveis: os EUA arriscam-se a perder a sua supremacia global porque há países que estão a emergir, e a assumir-se, enquanto (novas) superpotências... nomeadamente, e obviamente, a China. Contudo, e a avaliar pela «recepção» dada a Hu Jintao na semana passada durante a visita oficial que ele fez à «capital do imperialismo», é de duvidar que a actual atitude da administração norte-americana seja a mais correcta. Houve mesmo quem declarasse que o «tigre chinês» comeu a «pomba americana» ao almoço. Continuando na comida, Donald Trump não duvida de que (normalmente) «não se dá jantares ao inimigo»; e este também não deve(ria) ser elogiado durante o discurso do Estado da União. Mas foi o que Obama fez. Mais: a Casa Branca enalteceu o facto de uma das filhas dele ter falado mandarim com Jintao (para praticar o que aprende na escola), e desvalorizou o facto de o pianista Lang Lang ter tocado, no tal jantar, uma música que é utilizada há décadas como uma peça de propaganda anti-americana – no que pode ser entendido como uma provocação, e um insulto, ao «anfitrião». Estará a presidência dos EUA «daltónica» em relação à «marca amarela»?
Em conclusão, e como sugere Greg Gutfeld, este discurso terá servido principalmente para Barack Obama se convencer de que a América é, apesar de tudo, «grande». Já a respectiva audiência televisiva não foi... grande coisa: menos espectadores do que no ano passado. Estarão eles perdendo tempo... e o futuro?

terça-feira, 25 de janeiro de 2011

À saúde deles

Também porque (previsivelmente?) outros não o fizeram, o Obamatório assinala o facto mais importante da política norte-americana em 2011... até agora, ocorrido na semana passada, mais concretamente a 19 de Janeiro: a rejeição, na Casa dos Representantes, com 245 votos a favor e 189 contra, do «Patient Protection and Affordable Care Act», mais conhecido como... «ObamaCare».
Esta decisão, tomada na câmara baixa (a mais importante) do Congresso norte-americano, que recentemente abriu a sua 112ª legislatura, representa o cumprimento da (mais importante) promessa do Partido Republicano, que passou a ser maioritário na «House» após as eleições de 2 de Novembro último, e reverte assim, em parte, a votação feita no mesmo local há pouco menos de um ano. Este acto do GOP tem também muito de simbólico, porque, para ser completa, a rejeição do «ObamaCare» necessitaria igualmente de ser confirmada no Senado... o que não deverá acontecer, porque naquele os democratas estão (ainda...) em maioria, embora alguns «azuis» pudessem, provavelmente, votar ao lado dos «vermelhos» - aliás, a questão está em saber se Harry Reid permitirá ou não que haja uma votação... Enfim, e na hipótese remota de todo o Congresso reprovar a «reforma» do sistema de saúde, a rejeição nunca se concretizaria porque Barack Obama utilizaria, logicamente, o seu poder de veto.
Porém, é de assinalar, e de louvar, que existam políticos, respeitando os compromissos assumidos perante os seus eleitores, dispostos a exercerem as suas prerrogativas até ao limite, mesmo que não alcancem, à partida e para já, resultados concretos. Fica o benefício, e o registo, da coerência e da persistência. Que contraste, por exemplo, com o presidente da república de um certo país do Sul da Europa que, calculisticamente e cobardemente, opta por não vetar uma lei iníqua (outras houve...) com a qual não concorda(va) - assim como a maioria da população desse país – porque esse veto seria anulado pelo parlamento.
Nos EUA e no caso do «ObamaCare» não há qualquer dúvida: aquele que tem sido apresentado como o grande feito... até agora do mandato de Barack Obama é, foi e continua a ser rejeitado pela maioria da população. Tanto que, precisamente, constituiu o principal factor na vitória dos republicanos; tanto que, actualmente, 26 Estados já entraram com um processo em tribunal. O que é compreensível, porque na «reforma» imposta pelos democratas abundam os aspectos dúbios ou mesmo degradantes. Fundamentalmente, os norte-americanos não querem ser obrigados a comprar seguros de saúde... se não quiserem; não gostam que se «nacionalize», ou se «federalize», o equivalente a um sexto da economia do país; e não aceitam que, para colmatar as (inegáveis) carências de uma pequena minoria, o Estado se intrometa nas opções de uma grande maioria.
O Partido Republicano poderá, e deverá, (tentar) desmantelar o «ObamaCare» pacientemente, peça a peça, e/ou concentrar os seus esforços na eliminação das medidas mais controversas e prejudiciais. E terá de resistir ao inevitável coro de críticas por parte dos «esquerdistas progressistas». Com efeito, e a julgar pelas comparações... com nazis (!), o alegado «novo tom de civilidade» na política «pós-Tucson» terá acabado ainda antes de ter começado.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Ano Três

O Obamatório celebra hoje o seu segundo aniversário e entra, assim, no seu terceiro ano de existência. Começou as suas «emissões», deliberadamente, no mesmo dia da tomada de posse de Barack Obama. Aliás, 20 de Janeiro costuma ser a data da tomada de posse dos presidentes dos Estados Unidos da América, e hoje algumas efemérides especiais são também assinaladas: os 50 anos de John Kennedy; os 30 de Ronald Reagan; e os 10 de George W. Bush.
E porque, precisamente, passam igualmente dois anos desde que o Nº 43 deixou a presidência dos EUA, justifica-se a referência a (e a recordação de) algumas das entrevistas que o anterior ocupante da Casa Branca concedeu recentemente, também como promoção do seu livro «Decision Points»: a Bill O’Reilly (partes um e dois); a Sean Hannity (partes um, dois, três e quatro); a Jay Leno; e a Mark Zuckerberg – sim, o fundador do Facebook!

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Crimes e castigos

Também porque (surpreendentemente?) outros não o fizeram, o Obamatório assinala o facto de Tom DeLay, republicano, ex-congressista pelo Texas e ex-líder de maioria na Casa dos Representantes, ter sido condenado, na semana passada, a três anos de prisão por lavagem de dinheiro. Se, como tudo leva a crer, o julgamento foi justo e as acusações comprovadas, a decisão é de apoiar e de aplaudir inequivocamente.
Agora, permitam que se apresente... James Traficant. Sim, raramente um apelido terá sido tão bem adequado à pessoa que o tem: este ex-congressista democrata pelo Ohio foi condenado em 2002 não a um, não a dois, não a três, não a quatro, não a cinco, não a seis, mas a sete (!!) anos de prisão por suborno e extorsão. E cumpriu a pena na sua totalidade... porque «traficância(s)» era com ele!
Entretanto, outras oportunidades poderão em breve apresentar-se para demonstrar que, no partido do burro, outros há que «try harder» e «do it better», mesmo que seja à margem da lei e atrás das grades. Para começar, convém acompanhar as próximas «aventuras judiciais» de... Rod Blagojevich.

quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

A hora das hienas

Aparentemente, o sonho dos democratas (de alguns, pelo menos…) tinha acabado de se concretizar em Tucson, no Arizona: «Barack Obama necessita de outra bomba em Oklahoma City para se reconectar
Porém, não muitas horas depois do atentado do passado sábado, de que resultaram seis mortos e 13 feridos, entre estes a congressista democrata Gabrielle Giffords (o principal, verdadeiro, alvo do assassino), descobriu-se que – tal como Timothy McVeighJared Lee Loughner não podia, não devia, ser associado aos conservadores, aos republicanos. Como é que um homem com óbvios distúrbios mentais, que, segundo testemunhas, vigiava a congressista desde 2007 (antes, portanto, da celebrização de Sarah Palin e do Tea Party), que apreciava ler o «Manifesto do Partido Comunista» e ver a bandeira dos Estados Unidos a arder, alguma vez se enquadraria no «perfil» de um «direitista extremista»?
No entanto, à semelhança de hienas, alguns à esquerda – sim, a «sinistra» - não hesitaram, quais necrófagos, em aproveitar-se dos corpos das vítimas para emitirem os seus «ruídos» estranhos... e, até, para (tentar) ganhar algum dinheiro! Quiseram, sem esperar por explicações, por factos, jogar antecipadamente o «jogo da culpa»... e perderam, porque o contexto comunicacional, nos EUA e não só, já não é, felizmente, o mesmo de há 10 ou 20 anos. O «rasto» (digital) das suas asneiras, dos seus erros, dos seus insultos, ofensas e ultrajes é muito grande e não se apaga(rá) assim tão facilmente. E esta é uma situação extrema em que não se deve ficar calado e, pelo contrário, se impõe confrontar os caluniadores até no seu «campo». Incluindo em Portugal, onde uma «Senhora Dona Palmira» que pouco tem de docente (e de decente) não está habituada a que ponham em causa, de uma forma efectiva e firme, as suas insuficiências informativas e intelectuais (sobre isto, ver aqui também todos os comentários).
Entretanto, bastaria apenas recordar um caso, um exemplo (entre vários) recente e relevante para comparar, e demonstrar – pela «enésima» vez – como a dualidade de critérios, por mais revoltante e repugnante que seja, é para essas «hienas» uma actividade habitual: James Jay Lee, eco-terrorista armado que no ano passado invadiu, fazendo reféns, o edifício do Discovery Channel exigindo deste mais programas contra a «procriação humana»… e que terá «despertado» para a sua «causa» depois de ver o filme «Uma Verdade Inconveniente». Porque é que aqueles que agora «culpam» Sarah Palin não «culparam» então Al Gore, apesar de Jay Lee ter mencionado o ex-vice presidente e Lee Loughner não ter mencionado a ex-governadora?
Pode-se também recordar, mais uma vez, o massacre de Fort Hood, em relação ao qual muitos à esquerda, a começar por Barack Obama, avisaram para «não se saltar para conclusões»... apesar de, quase de imediato, ter ficado confirmado que Nidal Malik Hasan gritou «Alá é grande!» enquanto disparava e matava 13 pessoas, e que, antes, expressara críticas à presença norte-americana no Afeganistão e no Iraque e que tivera contactos com grupos islâmicos radicais. Então a Al-Qaeda merece o «benefício da dúvida» e o Tea Party não? Já agora, porque não apontar.. o dedo a Joe Manchin?
Sim, é bonito falar em conciliação, e é útil e urgente chegar-se a um consenso sobre a conveniência de diminuir a violência verbal e a conflitualidade na política... desde que, obviamente, tal não se traduza em censura ou em quaisquer restrições à liberdade de expressão, como alguns no Partido Democrata parecem querer concretizar. Mas que não restem dúvidas de que, neste aspecto, os dois lados não são «igualmente culpados»: a esquerda tem um «cadastro» indubitavelmente maior. E, lamentavelmente, tem sido frequentemente o próprio presidente a dar o – mau – exemplo. Só mesmo quem tenha a memória (muito) curta é que se pode deslumbrar por discursos apaziguadores ditos por quem, ainda há pouco tempo, mais apelava à guerra.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

A marca amarela

Faz hoje um mês que foi entregue em Oslo o Prémio Nobel da Paz de 2010... ou nem tanto: o galardoado, Liu Xiaobo, activista chinês pelos direitos humanos, não compareceu à cerimónia na capital da Noruega porque continua na prisão por ordem do Partido Comunista da China – aliás, a nenhum representante do dissidente, familiar ou outro, foi permitido fazer a viagem. E é de realçar a confissão do vencedor anterior: «Xiaobo é muito mais merecedor deste prémio do que eu.»
Nem seria preciso que, previsivelmente, Pequim promovesse o boicote da entrega do galardão, ameaçando inclusivamente (e com sucesso em vários casos) outros países com represálias caso se fizessem representar, para se dissiparem quaisquer dúvidas quanto ao – continuado – carácter maligno, perigoso, perverso, do regime dos descendentes de Mao-Tse-Tung. Que chega ao cúmulo de prender, condenar e enviar para um «campo de trabalho», sob a acusação de «perturbar a estabilidade social», uma mulher por escrever comentários (irónicos) no Twitter. Que persiste em desafiar o Vaticano ao ordenar «bispos católicos» que não são reconhecidos pela Santa Sé. Que, enfim, constitui uma ameaça, imensa e inquestionável, a todo o Mundo pela sua combinação letal de capitalismo selvagem e de totalitarismo surrealista, mesmo que «maquilhado». O «Império do Meio» quer voltar a ser... um império. E, enquanto isso, vai deixando uma marca amarela... de insídia por todo o planeta.
Assim, é fundamental saber qual é o posicionamento actual dos Estados Unidos da América em relação à China, para se avaliar até que ponto Washington tem capacidade, e vontade, para contrariar as crescentes ambições hegemónicas de Pequim. Com Barack Obama e a sua administração esse posicionamento é dúbio; vários «sinais» têm sido emitidos, por vezes contraditórios. Por um lado, emitiu aquela mensagem acima referida, sem dúvida louvável e positiva, apesar do habitual narcisismo; por outro, «aliviou» as restrições à venda de material militar aos chineses (que duravam desde 1989 e Tiananmen)... no dia a seguir ao anúncio do Nobel. Entretanto, registe-se: que Ben Bernanke criticou a política monetária de Pequim (de manter o yuan em valores artificialmente baixos); que um relatório da US-China Economic and Security Review Commission (ligada ao Congresso) alerta para a possibilidade real, da qual existem indícios em número cada vez maior, de os chineses quererem, tentarem e conseguirem controlar a Internet.
Porém, estas atitudes e actividades meritórias são como que «sabotadas» pelos (senis) «suspeitos do costume»: George Soros, para quem «a China tem um governo que funciona melhor do que o dos Estados Unidos» (é uma das «vantagens» de um sistema de partido único); e Ted Turner, para quem a política de «um filho» deveria ser estendida à América... e a todo o Mundo. Aliás, não faltam nos EUA simpatizantes do socialismo - e, sim, também militantes, até no Congresso!
E depois, evidentemente, há aquele «pequeno problema» chamado... Coreia do Norte. Uma ditadura anacrónica ao mais puro e duro estilo estalinista-maoísta, que só sobrevive porque a China o quer – por «remorsos», talvez, por se ter «desviado» do caminho apontado no «livro vermelho». Daí que Pequim avise («repreenda») os EUA e a Coreia do Sul por causa de manobras militares conjuntas... enquanto transporta peças de mísseis entre Pyongyang e Teerão!
Em suma: atrás da Grande Muralha refugia-se um regime que, como demonstra (com vários exemplos) Peter R. Huessy, não merece qualquer confiança. Mais: é um «gigante com pés de barro», talvez prestes a «cair do pedestal», como explicam Chriss W. Street - «o milagre económico acabou» - e Peter Schweizer - «a bolha está prestes a rebentar». Esperemos que tal aconteça antes que a «balança global de poder» se desequilibre... a favor do «prato» errado.

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Oprah Winfrey fez bem...

... Ao responder «não (...), porque eu acredito na inteligência do público americano» a esta pergunta numa entrevista concedida recentemente à revista Parade: «A ideia de Sarah Palin concorrer ao cargo (de Presidente dos Estados Unidos da América) assusta-a?» E fez bem porque mostrou estar em sintonia, mais uma vez, com os seus compatriotas: é que, na sondagem anual realizada pela Gallup para determinar quem são as pessoas – homens e mulheres – mais admiradas pelos norte-americanos, em 2010 a antiga governadora do Alaska aparece em segundo lugar na tabela feminina, atrás de Hillary Clinton.
Curiosamente, este é um resultado que repete o de 2009, mas então a diferença entre ambas era de apenas 1% (16-15). Agora essa diferença aumentou, mas o certo é que ambas aparecem à frente, novamente, de... Oprah Winfrey (e de Michelle Obama)! (Pois é, Oprah, o público americano é tão inteligente que prefere Sarah a ti!) E nunca é demais lembrar que a ex-primeira dama, ex-senadora e actual secretária de Estado já leva 18 anos como figura de primeiro plano no seu país, enquanto que a anterior candidata a vice-presidente conta com apenas dois. Pelo que a famosa apresentadora, notória apoiante de Barack Obama, talvez devesse convidar mais vezes Palin para os seus programas – é que o seu novo canal, OWN (Oprah Winfrey Network), não está a ser um grande sucesso de audiência... 
Entretanto, sempre podemos rir com os «bitaites» de supostos «especialistas» que escrevem que Sarah Palin tem «falta de talento político e intelectual». Sim, nem todos têm o «talento político e intelectual» de Barack Obama, que, entre muitas outras «demonstrações de criatividade», já «acrescentou» sete (pelo menos...) Estados aos EUA, «diversificou» (à sua maneira...) a gama de objectos oferecidos a estadistas estrangeiros, e «inventou» uma nova língua europeia. Enfim, um exemplo de «excelência»!