quarta-feira, 9 de março de 2011

Façam ódio, não a paz

Para todos aqueles que ainda não estão convencidos de que é pelos supostos «democratas», «liberais» e «progressistas» dos EUA que são protagonizados os verdadeiros, os maiores – e os piores – exemplos de (incitamento à) violência – verbal e física – e de (discurso de) ódio, aqui ficam mais alguns exemplos e demonstrações - além dos muitos que já (d)enunciámos aqui.
Por onde começar? Talvez pelos ataques sistemáticos aos afro-americanos conservadores, dos quais Clarence Thomas (juíz do Supremo Tribunal, nomeado por Ronald Reagan) continua a ser o mais vilipendiado – com apelos a que «volte para as plantações» ou até que seja «enforcado»; como «contraponto», há os afro-americanos (que de certeza não são republicanos...) que espancam brancos por jantarem com negros!
Quem chegou igualmente a vias de facto, e com gravidade, foi um extremista (adorador de Che Guevara) chamado Casey Brezik que, no ano passado, tentou assassinar Jay Nixon, governador (democrata!) do Missouri. Acaso este atentado se tornou omnipresente nos media? Claro que não, porque o perpetrador não é de direita... Tal como Greg Morelli, outro looser medíocre (e radiofónico) que, depois de atingir outras individualidades conservadoras, dirigiu os seus insultos para Scott Walker. Terá também o governador do Wisconsin motivos para recear pela sua segurança? Em especial agora, quando parece certa a sua vitória sobre os sindicalistas privilegiados... e aliados do Partido Democrata?  
Pode-se continuar com o «pacifismo sindical», concretizada numa recente agressão de um activista do Tea Party por um elemento do Teamsters – respondendo, sem dúvida, à arenga do congressista democrata Michael Capuano (um apelido siciliano?) proclamando que «de vez em quando há que ir para as ruas e fazer sangue quando necessário.» Com o «respeito inter-partidário e entre sexos», corporizado por um representante democrata (envolvido num crime de prostituição!) no estado do Wisconsin que disse a uma sua colega republicana que ela estava «f*d*d*m*nt* morta». E com a «tolerância pró-escolha» de Theodore Shulman, que após anos a ameaçar activistas anti-aborto foi finalmente preso pelo FBI.
Em outra área, a da comunicação social, um «convite» à confrontação foi o que também fez Lawrence O’Donnell, da MSNBC, quando deu aos seus telespectadores as moradas de caricaturistas que satirizaram Barack e Michelle Obama e lhes «sugeriu» que exprimissem o seu «desagrado»... directamente – ou seja, fez practicamente o mesmo que os islamitas fundamentalistas que «condenaram à morte» os que caricaturaram Maomé. Um comportamento que, nos media esquerdistas, tem sido inspirado, influenciado, incentivado e até encomendado (através de todas as entidades que financia) por George Soros – um colaboracionista nazi que se «queixa» de que a «estratégia» da Fox News tem semelhanças com a do partido de Adolf Hitler!
Será interessante observar se o recentemente criado (na Universidade do Arizona) Instituto Nacional para o Discurso Civil vai ter ou não alguma consequência no sentido de diminuir a... incivilidade. Poderia, e deveria, começar por tornar a discussão deste assunto menos desquilibrada, menos enviesada. Como diz Andrew Klavan, «este “ódio” da direita tem de parar antes que os democratas matem alguém»! Na verdade, muito decaiu o velho lema dos hippies (por culpa dos próprios e dos seus «descendentes», mesmo que ideológicos) «façam amor, não a guerra». Aliás, alguns até querem (um)a guerra. E há «alvos» que já foram «avisados».

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