quinta-feira, 24 de março de 2011

Nem mais um cêntimo...

... De dinheiros públicos para a National Public Radio. Esta foi a decisão tomada, há uma semana, por uma maioria na Casa dos Representantes, depois de um vídeo oculto (em mais uma iniciativa do notável James O’Keefe) ter revelado uma conversa entre o então vice-presidente Ron Schiller e um grupo de pessoas que ele pensava serem membros de uma organização muçulmana.
E que disse ele a supostos defensores da Sharia? «Queixou-se» de que o Partido Republicano é actualmente dominado pelo Tea Party, ou, por outras palavras, por indivíduos «anti-intelectuais», «racistas» e «violentos»! E também «confessou» que a NPR não necessita de financiamento federal. Pois bem, fez-se-lhe a vontade! E, como «bónus», tanto Ron Schiller como a até agora presidente da NPR Vivian Schiller (não, não são casados, mas até parecem...) pediram a demissão.
Este caso mais não foi, na verdade, do que a «última gota» que fez transbordar o «copo» da (falta de) paciência de congressistas sensatos e responsáveis (que os há) para com uma entidade que, ao longo do anos, revelou sucessivamente os seus preconceitos esquerdizantes e «politicamente (in)correctos» – e em que o despedimento de Juan Williams constituiu um exemplo máximo da impunidade de que gozavam os «comissários» do Partido Democrata naquela estação de rádio.
Entretanto, é óbvio que os presentes inquilinos da Casa Branca lamentam o sucedido... é mais uma instituição aliada que é definitivamente desmascarada. Na verdade, já são três os bastiões da permissividade e promiscuidade «progressistas» - antes foram a ACORN e a Planned Parenthood – que são oficialmente desautorizados pela maioria dos representantes dos norte-americanos. Porém, ainda faltam outros... pelo que, como lembra Andrew Breitbart, a NPR constitui um «dano colateral» num combate que continua.

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