sexta-feira, 26 de abril de 2013

O médico é um monstro

Parece que há em Portugal alguém que ficou muito chocado com o alegado «pior slogan de sempre», da autoria, ou responsabilidade, do representante republicano do Texas Steve Stockman, e que, traduzido, lê-se «se os bebés tivessem armas não seriam abortados». Reconheça-se que, apesar de compreensível e previsível por parte de um texano conservador, não será propriamente um modelo de lógica e de bom gosto. Porém, nada mais é do que… um slogan. E simbólico.
No entanto, se aquele slogan, de algum modo, correspondesse à verdade ou a uma possibilidade, até que seria bom… para todas as crianças – e sublinho crianças – que foram assassinadas por Kermit Gosnell, um «médico» aborcionista que está em julgamento em Filadélfia por uma série de crimes que fazem dele um dos maiores, e verdadeiros, monstros alguma vez acusados… talvez mesmo o maior – e, logo, o pior – assassino em série de sempre; foi acusado de oito homicídios, mas terão sido muitos, muitos, muitos mais. Este Kermit é um «sapo» que nunca se tornará num príncipe. E aconselho a todos aqueles que se queixam do «mau gosto» de uma frase de campanha eleitoral que leiam, que conheçam, a lista de atrocidades, de crimes, de horrores, practicados por Gosnell na sua «clínica», que incluem relatos de cortes com tesouras das espinais medulas de bebés vivos, de pedaços de corpos a entupirem periodicamente a canalização, e de uma colecção de frascos com pés lá dentro.
E, por mais que o tentem – inutilmente - negar, este caso representa o culminar de um modo – pervertido – de pensamento e de prioridades, o ponto mais baixo até onde pode descer a ideologia esquerdista, liberal e «progressista», permissiva, que concebe a «pró-escolha» e o aborto como a derradeira marca da «modernidade». Simultaneamente, não surpreende que a lamestream media só nas últimas duas semanas tenha, finalmente, começado a reconhecer a existência deste caso – revelado há cerca de dois anos – e começado a fazer, se bem que timidamente, a cobertura do julgamento. Uma «jornalista» do Washington Post justificou a não cobertura do julgamento deste autêntico carniceiro por se tratar apenas de um caso de «crime local». Mas então… Trayvon Martin não foi um caso de «crime local»? E o «Joker» de Aurora? E Newtown? Não foram todos casos de «crime local» que tiveram repercussão nacional por poderem ser - e foram - aproveitados por uma comunicação social ideologicamente comprometida?
Porquê esta relutância, este medo? Porque eles sabem, e reconhecem, que Kermit Gosnell – que, ainda por cima, é afro-americano! – é a corporização, o exemplo acabado – em mais do que um sentido – de como as suas convicções, prenhes de cumplicidades envergonhadas e de silêncios comprometedores, estão profundamente erradas. Por outras, e poucas palavras, é alguém que destrói a sua narrativa, a sua «agenda». E esta insensibilidade levada ao extremo, este chocante desrespeito pela vida humana – e pelas mais indefesas das vidas humanas, a de bebés – encontra corporização e expressão em pessoas como Melissa Harris-Perry, da MSNBC, que classifica os embriões como «coisas», e que afirma que se, por acaso, aqueles se transformam em crianças, estas pertencem «a toda a comunidade» e não só aos pais.
Não é, pois, também de admirar que aqueles que não hesitaram em criticar, quantas vezes de uma forma vil, o médico afro-americano Benjamin Carson – neurocirurgião afamado e prestigiado – por ser conservador, sejam practicamente os mesmos que agora estão silenciosos relativamente ao «médico» Kermit Gosnell. Carson salvou, e salva crianças, não as mata, mas é ele que foi chamado de «monstro»! Por não ser liberal e democrata, e, logo, por não ser um (verdadeiro) «Tio Tomás» que não sai da «plantação» do partido dos racistas. Como já escrevi aqui em Janeiro, há ainda muitos «Djangos» que não querem ser libertados.
Entretanto, a Casa Branca não tem comentários a fazer sobre este assunto… mas o Sr. Hussein não teve problemas em comentar que Trayvon Martin podia ser filho dele quando George Zimmerman – hispânico e democrata! – foi vilipendiado como assassino racista daquele. As crianças que Gosnell matou não poderiam ser filhos dele? Uma pergunta incómoda para a qual não convém dar resposta quando se é a «estrela principal» da conferência anual da Planned Parenthood.
Por tudo isto, é de desejar «boa sorte» aos democratas que quiserem utilizar Steve Stockman como exemplo de um republicano «radical e extremista» para tentarem melhorar as suas hipóteses de recuperarem a Casa dos Representantes. É que em resposta são capazes de «levar em cima», não com um slogan, mas com uma imagem de um bebé atirado para uma sanita e a tentar sair dela.    

quinta-feira, 18 de abril de 2013

Acusadores precoces

(Quatro adendas no final deste texto - Identificados os culpados!)
Boston, 15 de Abril de 2013: os EUA voltaram a ser alvo de terroristas. Porém, infelizmente, desta vez e ao contrário de outras em que foi impedido, o atentado concretizou-se. No entanto, e tal como em outras ocasiões em que um acto de grande violência foi cometido, houve várias pessoas que não conseguiram controlar a sua tendência para, com pouca ou nenhuma informação, procurar de imediato culpados e acusar, precocemente, explícita ou implicitamente, aqueles de que discordam ideologicamente. Não aprendem com as lições (amargas) de um passado recente, como, por exemplo, as de Tucson, Aurora ou Newtown.
Houve um comentador à direita que desde logo avançou com uma «teoria da conspiração»: Alex Jones. Porém, ele foi practicamente a única excepção, e o seu disparate mais do que foi «compensado» por vários outros à esquerda – alguns são «suspeitos do costume» neste tipo de incontinência verbal – que não hesitaram em insinuar, ou afirmar, que republicanos, conservadores e membros do Tea Party, enfim «homens brancos», poderiam estar por detrás do infame ataque à maratona da capital do Massachusetts. Entre eles estiveram Barney Frank, Chris Matthews, David Sirota, Jay Mohr, Luke Russert, Michael Moore, Nicholas Kristof e Peter Bergen. E há ainda aqueles, como Mark Potok do execrável Southern Poverty Law Center, que não acreditam que tenha sido alguém de direita porque esta costuma ter como alvos «negros, judeus, gays ou muçulmanos». Com «defensores» destes… É «curioso», todavia, que nenhum deles se lembre de mencionar, e de comentar, que os mais recentes, e confirmados, «bombistas domésticos», apesar de – felizmente – falhados, são elementos do movimento (de esquerda) «Occupy», sendo este, aliás, como se sabe, não mais do que um acumular de actos criminosos. Mas que inspirou a Noah Chomsky a feitura de um livro laudatório que algumas pessoas em Portugal, ignorantes e ingénuas, acreditam ser digno de atenção e de importância…
Quanto a Barack Obama, há que louvar que não tenha, ao contrário do que aconteceu aquando do ataque em Benghazi, culpado um filme obscuro pelo atentado em Boston. Contudo, começou por referir-se a este acto de terrorismo como sendo uma «tragédia», palavra obviamente insuficiente, e inapropriada, para classificar o que aconteceu - «tragédia» é algo (muito) grave mas não deliberado que causa mortos, como um acidente de trabalho, de aviação ou de viação, ou uma calamidade natural como um furacão, um terramoto ou uma inundação. David Axelrod explicou deste modo a frouxidão retórica do presidente: «não sabemos realmente quem fez isto… era “Dia de Impostos”.» Ou seja, o Sr. Hussein também terá pensado – foi o que disse um dos seus mais próximos conselheiros – que os culpados vinham da direita. Porém, parte da culpa também lhe cabe, pois a sua administração reduziu (em comparação com a de George W. Bush) em 40% a rubrica do orçamento do Departamento de Segurança Interna referente à prevenção de atentados bombistas. Existem de facto nos EUA muitos exemplos de desperdício ridículo de dinheiros públicos, mas a defesa contra terroristas não é seguramente um deles.
(Adenda (19 de Abril, 17.35) - Foram identificados os culpados do atentado de Boston: são dois irmãos vindos da Chechénia, Tamerlan e Dzhokhar Tsarnaev; o primeiro foi morto durante um tiroteio, esta madrugada, com a polícia de Boston; o segundo ainda não foi capturado; sim, muçulmanos.)
(Segunda adenda - Dzhokhar Tsarnaev foi capturado; entretanto, descobriu-se que ele é também apoiante de - e terá sido votante em - Barack Obama; David Axelrod ainda não comentou.)
(Terceira adenda – Cada vez mais este atentado em Boston se parece com o atentado em Fort Hood… não só por serem ambos crimes de terrorismo levados a cabo por muçulmanos radicais mas também porque em ambos houve «avisos» prévios que, por causa do «politicamente (etnicamente, culturalmente) correcto», isto é, o medo de «ofender» determinadas minorias, não foram devidamente atendidos: alertado pelo seu congénere russo, o FBI interrogou em 2011 Tamerlan Tsarnaev, o mais velho dos dois irmãos bombistas, mas depois… «perdeu-lhe o rasto». Entretanto, e num crescendo de «pc» estimulado pela administração de Barack Obama, aquela agência eliminou do seu manual de treino palavras e referências ao Islão – algo que, aliás, a Associated Press também fez no seu livro de estilo. Enfim, fica um conselho aos que depositam grandes esperanças na reforma da imigração preconizada pelo chamado «Bando dos Oito»: percam essas grandes esperanças. Sabendo-se que os Tsarnaev, apesar de dez anos como imigrantes aparentemente integrados, fizeram… o que fizeram, e que provavelmente pertenceram a uma «célula» de uma dúzia de terroristas não tão «adormecida» quanto isso, não me admiraria se toda e qualquer legislação que visa «liberalizar» a imigração seja refreada. Aguardemos pelos próximos «capítulos»…)
(Quarta adenda – Não é de surpreender, e era só uma questão de (pouco) tempo até acontecerem... os esforços por parte de alguns à esquerda para tentarem «compreender» e até «desculpar» as acções dos irmãos Tsarnaev. Há quem, apesar das provas, defenda que o mais novo, Dzhokhar, é inocente, e há quem se inspire nele para escrever poesia para com ele estabelecer «empatia»; no Washington Post pergunta-se se a culpa não é dos americanos «islamofóbicos»; e há outros, como Richard Falk, «especialista da ONU em direitos humanos», que afirmam isso mesmo. Enfim, o habitual espectáculo degradante de cobardia e de negação.)    

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Nunca terá «ferrugem»

(Duas adendas no final deste texto.)
Não é incorrecto nem exagerado afirmar que o partido político que mais legitimidade tem para se declarar como herdeiro do legado ideológico da monárquica Margaret Thatcher é o Partido Republicano norte-americano. Não, não é o Conservador britânico: os «Tories» deixaram de ser conservadores este ano depois de David Cameron ter, surpreendente e vergonhosamente, cedido ao «politicamente correcto» tipicamente esquerdista e «progressista», e feito aprovar, no e pelo seu próprio partido, a falácia intelectual e social que é o «casamento entre pessoas do mesmo sexo».
Falecida no passado dia 8 de Abril, aos 87 anos, a extraordinária mulher que foi primeira-ministra da Grã-Bretanha entre 1979 e 1990 ainda terá, talvez, tido tempo para se aperceber da autêntica traição (mais uma…) cometida por um dos seus sucessores. Porém, do outro lado do Atlântico, e apesar de algumas, poucas, recentes «desistências» neste âmbito, não é de crer que o GOP venha a prescindir, enquanto instituição, de um dos seus maiores fundamentos, e que o distingue de democratas degenerativos. O que será uma forma de (continuar a) homenagear a «Dama de Ferro»: nos Estados Unidos da América, Margaret Thatcher conquistou um lugar muito especial junto dos right wingers através da especial relação pessoal e política que estabeleceu com Ronald Reagan. Conheceram-se em 1975 e viriam a dominar, durante a década de 80, a política mundial; foi, de facto, uma coincidência curiosa e (bem) afortunada que duas pessoas com tanto em comum tenham chegado à liderança das respectivas nações na mesma altura, e que, apoiando-se um ao outro, tenham imprimido às suas políticas, tanto internas como externas, os mesmos objectivos, os mesmos princípios, os mesmos valores.
O desaparecimento físico, que não histórico, de Margaret Thatcher, suscitou, como seria de esperar, inúmeras e variadas reacções e retrospectivas. Previsivelmente, há quem festeje a sua morte. No entanto, aqueles que não são estúpidos nem ignorantes nem pervertidos sabem que, apesar de não ter sido uma pessoa e uma política perfeita, o balanço da sua vida e da sua carreira apresenta um saldo final imensamente positivo. Tal como o seu amigo Ronald Reagan, conseguiu para o seu país e para o Mundo mais liberdade e mais prosperidade. O seu (bom) exemplo, o seu modelo, nunca terá «ferrugem».
A ler (e a ver/ouvir) também: «Margaret Thatcher, descansa em paz», Andrew Klavan; «Recordando (e esquecendo) Thatcher», Brent Bozell; «Lições oportunas de Thatcher para os conservadores americanos», Chris Stirewalt; «Uma independente mas fiável aliada, cujo conselho eu valorizei», George H. Bush; «Como Margaret Thatcher trouxe a liberdade económica à Grã-Bretanha», Ira Stoll; «Não, Margaret Thatcher não seria agora uma liberal», Jamelle Bouie; «Thatcher era às direitas, a esquerda era errada», Kevin D. Williamson; «Thatcher, liberdade, e mercados livres», Larry Kudlow; «Margaret Thatcher, a mais resoluta aliada de Reagan», Lou Cannon; «O que Reagan teria dito sobre Thatcher», Marc Thiessen; «A anti-declinista», Mark Steyn; «Margaret Thatcher era mais dura do que Reagan», Matthew Cooper; «Recordando Margaret Thatcher», Matt K. Lewis; «O que Margaret Thatcher pode ensinar a Hillary Clinton», Michael Hirsh; «Margaret Thatcher mudou o Mundo», Paul Johnson; «Margaret Thatcher foi uma mulher de ferro… com um travesso sentido de humor», Paul Wolfowitz; «Como Margaret Thatcher mudou o Iraque, a URSS e a indústria petrolífera», Steve LeVine; «Como Margaret Thatcher transformou a política britânica», Tunku Varadarajan; «Margaret Thatcher e o Presidente Obama», Bill O’Reilly.
(Adenda – Na Associated Press lamentou-se mais a morte de Hugo Chávez do que a de Margaret Thatcher.)
(Segunda adenda - Barack Obama decidiu não enviar um representante ao funeral da antiga primeira-ministra britânica; no entanto, fez-se representar no funeral do presidente venezuelano. Uma vez mais, é de notar as prioridades... e as preferências. E é mais uma gaffe a acrescentar à lista específica - há outras - das «gaffes relativas ao Reino Unido».

segunda-feira, 1 de abril de 2013

Até parece mentira… (Parte 4)

… Que 70% dos óbitos de soldados norte-americanos na Guerra do Afeganistão tenham ocorrido durante a presidência de Barack Obama – ou seja, nos (então) pouco mais de três anos do primeiro mandato do actual presidente verificou-se o dobro das mortes verificadas nos oito anos dos dois mandatos de George W. Bush. Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que Nancy Pelosi tenha participado num evento de angariação de fundos com islamitas apoiantes do Hamas, que deram dinheiro para as campanhas eleitorais de vários candidatos democratas. Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que Dan Rather, cuja carreira de jornalista na práctica terminou em 2004 quando apresentou, como sendo verdadeiros, documentos falsos que denegriam George W. Bush, tenha afirmado que os republicanos não vivem «num mundo baseado em factos». Mas, sim, é mesmo verdade (que ele é um aldrabão hipócrita e uma vergonha para a profissão).
… Que Lawrence O’Donnell, actual apresentador na MSNBC, onde o seu colega Chris Matthews ridicularizou os que assinaram petições de secessão dos EUA a seguir à reeleição de Barack Obama, tenha em 2004 sugerido que os Estados «azuis» fizessem o mesmo a seguir à reeleição de George W. Bush. Mas, sim, é mesmo verdade. 
… Que aqueles – que formam, segundo Mark Halperin, o «espectáculo da esquisitice esquerdista» - que criticaram Marco Rubio por acreditar na Criação do Mundo tal como narrada na Bíblia não tenham criticado Barack Obama por ter afirmado, em 2008, exactamente o mesmo. Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que Hank Johnson, representante da Geórgia pelo Partido Democrata, tenha afirmado que a Constituição deveria ser emendada para restringir a liberdade de expressão (das «corporações»). Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que na Casa Branca, ignorando ou desvalorizando experiências gastronómicas passadas do actual presidente, se decida não uma mas sim duas vezes a fazer bolos com a forma do cão Bo; e que a PETA – associação de «defesa» dos animais que em 2012 matou mais de 1600 cães e gatos – tenha difundido a seguinte citação do Nº 44: «A maneira como tratamos os nossos animais reflecte a maneira como tratamos a nós próprios». Mas, sim, é mesmo verdade. 
… Que no governo federal da «era Obama» se proceda a uma sessão de treino contra um «apocalipse zombie», e, em especial para os fãs de «Star Trek», a uma conferência sobre «Cristianismo e Klingons» e à realização – pelo departamento de impostos! – de uma paródia à famosa série televisiva que custou «apenas» 60 mil dólares! Mas, sim, é mesmo verdade.   
… Que Jeff Immelt, presidente da General Electric e também do Conselho para os Empregos e para a Competitividade (entidade que aconselha Barack Obama naqueles assuntos), tenha afirmado que o governo comunista chinês «funciona» (bem). Mas, sim, é mesmo verdade (que ele o disse, não que o regime de Pequim seja um bom exemplo).
… Que o programa conhecido por «Cash for Clunkers» («dinheiro por chaços»), formalmente designado por Car Allowance Rebate System (CARS), que custou três biliões de dólares e que tinha por objectivo renovar o parque automóvel dos EUA, se tenha transformado num «pesadelo ambiental». Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que o gabinete criado em 2009 por Barack Obama com o objectivo de preparar o encerramento da prisão de Guantanamo tenha sido… encerrado, e ao seu único funcionário tenham sido atribuídas novas funções. Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que a actual administração tenha concedido ajudas no valor de 40 milhões de dólares a organizações sindicais estrangeiras, e de quatro biliões de dólares a empresas de «energias renováveis» estrangeiras – incluindo a EDP! – que competem nos EUA com empresas norte-americanas. Mas, sim, é mesmo verdade.  
… Que o Conselho de Educação de Newtown – a cidade do Connecticut onde em Dezembro último dezenas de crianças foram assassinadas numa escola – tenha decidido, após votação, requerer a colocação de guardas armados em todos os estabelecimentos de ensino sob a sua jurisdição… ou seja, que tenham aceitado a sugestão feita pela National Rifle Association após o massacre, e que tão vilipendiada fora por políticos e comentadores «liberais e progressistas». Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que (quatro) congressistas democratas, e até Michelle Obama, tenham convidado imigrantes ilegais a assistirem, no Capitólio, ao mais recente discurso do Estado da União proferido por Barack Obama. Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que Maxine Waters tenha dito que «170 milhões de empregos» poderiam ser perdidos devido à «sequestração» (decidida, recorde-se mais uma vez, pelo Sr. Hussein)… num país que terá, no máximo, 155 milhões. Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que Nancy Pelosi tenha dito em duas ocasiões na mesma semana – numa entrevista à CNN e numa conferência de imprensa no Congresso – que Barack Obama tenta sempre ouvir, e que respeita, as opiniões dos republicanos. Mas, sim, é mesmo verdade (que ela o disse, não que BHO respeite o GOP).
… Que a Casa Branca tenha ao seu serviço três caligrafistas – uma «principal» e dois «assistentes» - que em 2012 receberam em remunerações mais de 270 mil dólares. Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que Joe Biden tenha dito que Gabby Giffords foi «mortalmente ferida» aquando do atentado de 2011 em Tucson. Mas, sim, é mesmo verdade (que ele o disse, não que ela morreu).