sexta-feira, 28 de junho de 2013

Mais do que as palavras, os números (Parte 2)

(Uma adenda no final deste texto.)
Pouco mais de um ano depois da primeira, eis a segunda «dose concentrada» de números referentes à «América de Obama» - em especial ao nível económico, mas não só – que acabam por ser muito mais eloquentes do que quaisquer palavras…
Cerca de 50 milhões de americanos vivem em pobreza – 20% das crianças do país são pobres; em 2009 BHO prometera que o programa de «estímulo à economia», no valor de 787 biliões de dólares, resultaria também em menos dois milhões de pessoas na pobreza… mas em 2011 havia, pelo contrário, mais 2,6 milhões de pobres! Cerca de 90 milhões não estão no mercado de trabalho, isto é, desistiram de procurar emprego; só no primeiro mandato do Nº 44 foram quase oito milhões e meio que tomaram aquela decisão – o que, como já afirmámos aqui mais do que uma vez, significa que a taxa de desemprego verdadeira é muito superior à oficial. Que não se diga, contudo, que o «comandante-em-chefe» não tenta criar empregos… «verdes», o que conseguiu (?), mas a um custo de 11,45 milhões de dólares por cada um!
Entretanto, e como já é do conhecimento geral (isto é, de todas as pessoas minimamente interessadas e – bem – informadas e intencionadas), outro número que não tem parado de crescer sob o Sr. Hussein é a dívida: desde que ele é presidente foram mais seis triliões de dólares (o total está agora em cerca de 17), ou, dito de outra forma, acima de 50 mil dólares por cada lar nos EUA, mais do que os primeiros 42 presidentes em 53 mandatos; o Nº 44 é agora também o recordista dos défices, detendo os… quatro maiores (e consecutivos) registados – respectivamente, 1,4, 1,3, 1,3 e 1,1 triliões de dólares.
Como os democratas, e todos os esquerdistas em geral, não entendem o conceito de «poupança», as suas soluções passam sempre, invariavelmente, por… aumentar os impostos. Já neste ano de 2013 os «burros» aprovaram um orçamento no Senado – o primeiro em quatro anos – que previa um desses aumentos… no «singelo» valor de um trilião de dólares! E um aumento de 62% na despesa para os próximos dez anos! Porém, pelo menos, e apesar de péssima, sempre foi, é, uma proposta de orçamento… algo que Barack Obama abdicou de fazer e de apresentar em 2013, a primeira vez em 92 anos que tal aconteceu. Também a sua administração prescindiu de seguir quase 17 mil recomendações, feitas por 73 inspectores-gerais do governo federal, que poderiam ter permitido uma poupança de 67 biliões de dólares. Em «contrapartida», também não tem havido contenção nas regulações e nas notificações: a 9 de Novembro de 2012 haviam sido publicadas 6125 nos três meses anteriores, o que dava uma média de 68 por dia.
Com tanto «trabalho» que ele tem, que é que é capaz de afirmar que ele merece algum repouso? Barack Obama, em Fevereiro deste ano, já tinha gozado (pelo menos) 57 dias de férias desde que havia prometido, em 2009, não descansar enquanto todo e qualquer americano não encontrasse um bom emprego. Grande parte desse tempo foi – tem sido – ocupado a jogar golfe, e há um ano já se sabia que BHO havia jogado, em quatro anos, quatro vezes mais do que George W. Bush em oito. O seu desempenho global foi, cinco meses depois, aprovado pela maioria (?) dos eleitores norte-americanos, incluindo os de oito dos dez condados mais ricos dos EUA. Na sua segunda tomada de posse, 18 dos 43 milhões de dólares do orçamento daquela vieram das doações de (grandes) empresas, sindicatos e «grupos de interesses». E isso no mesmo mês em que o rendimento individual médio no país diminuiu 3,6%!
No entanto, «não há» dúvida de que, apesar de poder passar por cada vez maiores dificuldades financeiras, qualquer norte-americano se sentirá orgulhoso por ver o seu presidente e vice-presidente viverem e viajarem no maior conforto e luxo, assim o representando condignamente. Em Fevereiro passado, Joe Biden deslocou-se a Londres e depois a Paris; na capital inglesa ele e a sua comitiva estiveram uma semana com um custo total superior a 459 mil dólares; todavia, na capital francesa estiveram um dia com um custo total superior a… 585 mil! Repito, por um dia! Tal «só pode» ter-se devido a um consumo exagerado de croissants!
(Adenda – Afinal, existem mais contas de hotel dispendiosas… Aparentemente, os ares europeus alargam os cordões das bolsas norte-americanas...       

quarta-feira, 19 de junho de 2013

«D» de degenerescência

(Duas adendas no final deste texto.)
Não vale a pena perder tempo manifestando surpresa, ou até indignação, pelo facto de os mesmos democratas que antes diabolizaram George W. Bush, Dick Cheney e os republicanos em geral, por escutas específicas, limitadas, a suspeitos de terrorismo ao abrigo do «Acto Patriota», agora jurarem que não estão preocupados pelo facto de a National Security Agency, sob o presidente Barack Obama (tão diferente do senador Barack Obama), estar a recolher informações dos registos telefónicos e electrónicos (correio, sítios e média sociais como Facebook, Twitter, e YouTube…) de todos os norte-americanos.
E porquê? Porque, afinal, são os mesmos democratas que se mostraram horrorizados com o waterboarding (que não matou fosse quem fosse) mas não se mostram perante a utilização de drones que mata(ra)m dezenas de pessoas – nomeadamente quatro cidadãos norte-americanos – e não apenas suspeitos ou culpados de terrorismo, mas também inocentes que acabam por ser «danos colaterais»; são os mesmos que grita(va)m histericamente que o GOP declara(ra) uma «guerra às mulheres» por discordar que pílulas contraceptivas e abortivas sejam pagas com o dinheiro dos contribuintes e oferecidas gratuitamente, mas ficam em silêncio perante as várias, verdadeiras e continuadas atrocidades feitas às mulheres em países muçulmanos.  
Os democratas não têm qualquer noção de coerência, de consistência, de decência; não têm qualquer sentido do ridículo; são absolutamente desavergonhados. São capazes de dizer as piores ofensas e as maiores mentiras com o aspecto mais sério do mundo… e, pior, são capazes até de acreditar nelas. O seu «D» é também de degenerescência, que trazem a tudo o que tocam – vejam-se as cidades e os Estados (Detroit, Nova Orleães, Califórnia, Illinois) que eles arrastaram para o caos da violência e da bancarrota – e, agora, estão a tentar aplicar a sua «receita para a catástrofe» em todo o país, através principalmente da implementação do «ObamaCare», mas não só. Os democratas têm «regras» próprias, que mudam constantemente segundo as suas conveniências. O que vale para os outros não vale para eles; eles podem dizer e fazer o que os outros não devem.
Os exemplos, as provas disso, não faltam; pelo contrário, são cada vez mais. Eric Holder mandou vigiar jornalistas (da Associated Press) e para um em especial (James Rosen, da Fox News) pediu um mandato a um tribunal por aquele ter tido, supostamente, um comportamento criminoso… Que faz Barack Obama para averiguar responsabilidades? Ordena a Holder que investigue… a sua própria investigação! No que, sem dúvida, será «isento»! Entretanto, o procurador-geral não se lembra de melhor para reatar as boas relações com os jornalistas do que… convidá-los para uma conversa off the record! E, quando questionado em audiência no Congresso sobre se o Departamento de Justiça espia(va) membros daquele (representantes e senadores), Holder… recusou-se a responder! O que equivale a dizer «sim»! Entretanto, Susan Rice, que mentiu em cinco programas de televisão sobre as causas do ataque a Benghazi, foi nomeada conselheira nacional de segurança do Sr. Hussein, o que a dispensará de prestar depoimento no Congresso; também outros e mais importantes cargos têm, não um, mas dois altos funcionários do IRS envolvidos na perseguição a organizações conservadoras. «(i)Moral» da história? Sejam uns sacanas e serão «punidos»... com promoções.
A Casa Branca «celebra» o Dia da Mãe… exaltando o facto de «uma em três mulheres com menos de 65 anos» terem acesso, com o «ObamaCare», a pílulas contraceptivas – o que significa, literalmente, que rejeitam ser mães. Mitt Romney era ignóbil por, alegadamente, ter contas off shore… mas Michael Froman, nomeado por BHO para Secretário do Comércio, não o é, apesar de ter quase meio milhão de dólares num fundo com sede nas ilhas Caimão. Noutra Secretaria, a de Estado, e durante a liderança de Hillary «que diferença é que faz» Clinton, foram admitidos agentes com cadastro criminal e encobertos casos de funcionários envolvidos em solicitação de prostituição e tráfico de droga. O que pode também explicar a péssima prestação aquando do ataque a Bengahazi, ocorrido a 11 de Setembro último, mas que, segundo Howard Dean, aconteceu «há ano e meio». Também Jay Carney, em patética – e inútil – tentativa de desvalorizar o atentado e o consequente escândalo, disse que aquele ocorrera «há muito tempo»… o mesmo Jay Carney que afirmou, sem se rir ou ruborizar, que Barack Obama cumprira as suas promessas de introduzir uma «grande (maior) e significativa transparência»…  
Apesar de alguns «arrufos» ocasionais, não há dúvida de que existe – que continua a existir – uma consonância, uma confluência de vontades, de palavras e de actos entre o «chefe» e as suas «tropas», que vai ao ponto, se for preciso, de redefinir a «transparência»… não no sentido de a aumentar na própria «casa» mas sim na dos outros, dos adversários! Veja-se a colocação de dispositivos de escuta na sede de campanha de Mitch McConnell no Kentucky, que viu as suas conversas gravadas e divulgadas no pasquim esquerdista Mother Jones (o mesmo que divulgou Mitt Romney a falar dos «47%»): Curtis Morrison, que se auto-denomina de «activista liberal» e admite ter-se inspirado em… Julian Assange (!), confessou ter sido ele o culpado, e não só não está arrependido como, orgulhoso, voltaria a fazê-lo! E, no entanto, os da sua laia não param, há quarenta anos, de invocar constantemente Watergate como anátema dos republicanos – um caso que envolveu o assalto à sede do DNC para roubar documentos e colocar… dispositivos de escuta! Está, pois, aparentemente explicado este novo (?) entusiasmo ou até mesmo «amor» dos democratas com as vantagens e as «virtudes» da vigilância electrónica generalizada. Que, nunca é demais salientá-lo, vai actualmente muito para além do que a administração de George W. Bush propôs, planeou e practicou, como o confirmaram tanto Glenn Greenwald, jornalista do Guardian que revelou o programa da NSA, como James Sensenbrenner, representante republicano do Wisconsin que foi o redactor principal do Patriot Act.
No entanto, toda esta parafernália tecnológica não foi suficiente para impedir os ataques dos irmãos Tsarnaev em Boston e de Nidal Hasan em Fort Hood… e todos eles deixaram antes dos seus crimes um «rasto digital» - mensagens, vídeos – apreciável. Além disso, e no caso dos irmãos, os russos avisaram os norte-americanos por mais do que uma vez! E não era suposto que a «guerra ao terror» - uma expressão, aliás, que esta administração evita utilizar – ter terminado, ou estar a terminar? Morto Bin Laden, não estava a Al Qaeda derrotada, ou quase? Então, porquê este recrudescimento na «monitorização»? É evidente que esta, conduzida pela NSA mas não só, não é tanto para combater terroristas estrangeiros mas sim mais para controlar cidadãos nacionais – aliás, as mesquitas nos EUA estão alegadamente «dispensadas» das escutas. Aos fundamentalistas e bombistas islâmicos Barack Obama prefere oferecer a paz… e é por isso que esta semana representantes seus vão iniciar conversações com os talibã no Qatar, apesar de os aliados da Al Qaeda já terem reivindicado a autoria de um ataque, ontem, à base aérea de Bagram, no Afeganistão, que matou quatro soldados norte-americanos. A capitulação é tão degradante que até Hamid Karzai se recusou a participar nas negociações!
Cada vez mais se torna evidente e indiscutível que o Partido Democrata é – aliás, sempre foi – não um mas «o» grande problema nos EUA. Pelo que, a não ser que os norte-americanos se resignem definitivamente a um futuro duvidoso e sombrio, feito de envergonhada decadência e de disfarçada tirania, s(er)ão necessárias medidas drásticas e definitivas para resolver esse grande problema que tem um «D» como símbolo.
(Adenda – E a degenerescência continua… agora por «cortesia» de um court, o Supremo Tribunal dos EUA, que em pleno «mês do orgulho gay», decidiu «juntar-se às celebrações» e dar uma dupla victória aos homossexualistas e aos idiotas úteis heterossexuais (?) que os apoiam: primeira, activamente, através da declaração de inconstitucionalidade (de uma componente fundamental) do Acto de Defesa do Casamento; segunda, passivamente, pela recusa em pronunciar-se sobre a declaração de ilegalidade da «Proposição 8» da Califórnia. Esta acaba por constituir a decisão mais grave porque representa, na práctica, a ratificação de um acto ditatorial, a do juiz (homossexual) Vaughn Walker, que em 2010 atreveu-se a anular uma decisão tomada em referendo por mais de sete milhões de pessoas. Poder-se-á perguntar: não constitui o ST um órgão independente do governo federal, dos partidos, incluindo o democrata? Não será exagerado associar-se o principal tribunal norte-americano à degenerescência típica, intrínseca, do PD? Em resposta, há que dizer que já houve mais motivos para acreditar nessa equidistância… Um ano depois de ter tomado posse, no seu primeiro discurso do Estado da União, Barack Obama teve o descaramento de criticar os juízes do ST, e na sua presença! Foi uma pressão intolerável, inédita, inaceitável, que pode ter tido o seu principal resultado na decisão favorável ao «ObamaCare» declarada no ano passado. Hoje, 26 de Junho de 2013, foi (mais) um dia muito triste na história recente dos EUA. Foi mais um passo em frente… para o abismo, para a «transformação fundamental» preconizada pelo Nº 44.)
(Segunda adenda - Não vale a pena perder tempo manifestando surpresa, ou até indignação, pelo facto de os mesmos democratas que antes – em 1996 – aprovaram, assinaram e aclamaram o DOMA (a começar por Bill Clinton!), agora exultarem com a sua «ilegalização». Aguardamos «ansiosamente» pelos próximos matrimónios de Harry Reid com Chuck Schumer e de Dick Durbin com Robert Menendez, entre outros. A vaselina vai esgotar em Washington! Já a Nancy Pelosi e Maxine Waters, que preferirão sem dúvida celebrar a sua união na Califórnia, recomendo batom para o cieiro.)

quinta-feira, 13 de junho de 2013

Rever em baixa (Parte 7)

«A bomba regulatória secreta (e ilegal) de Obama», Phil Kerpen; «Obama tornou-se um mestre da “presidência da oportunidade fotográfica”», Michelle Malkin; «A victória de Obama significa mais quatro anos sem esperança de mudança», Charles Hurt; «Polarizador-em-chefe – A América de Obama é a mais dividida em 70 anos», Ben Shapiro; «Sim, Obama ainda é um presidente amador», Edward Klein; «O erro soviético de Obama», Xavier Lerma; «Façam com que os democratas assumam a economia de Obama», Ann Coulter; «O melhor de todos os Obamas possíveis», Andrew Klavan; «Pós-“falésia” – Um presidente celebridade, uma Washington sem liderança», Joel B. Pollak; «Obama é agora dono da dívida», Glenn Harlan Reynolds; «Obama não é um campeão da liberdade religiosa», Tony Perkins; «Os termos dele são sempre hostis», Peggy Noonan; «O maior legado de Obama pode ser a destruição dos media», John Nolte; «Obama desviou a revolução americana», Patrick J. Buchanan; «A realidade e o orgulho colossal de Obama», Anthony Rek LeCounte; «Presidente Obama dá a ele próprio permissão para matar», Andrew P. Napolitano; «A vez de Obama no atilho de Bush», Peter Baker; «A maldição da “bancarrota Obama” ataca outra vez!», Jeannie DeAngelis; «Escolher as suas batalhas – Obama a jogar golfe com Tiger Woods é o menor dos seus problemas de transparência», Josh Feldman; «Pode ter razão, Sr. Presidente, mas isto é de doidos», Ron Fournier; «Presidente Obama é o nosso Extorsionista-em-Chefe», Cal Thomas; «Como Obama encolheu a América», Toby Harnden; «A política de Obama para o Médio Oriente está em farrapos», James S. Robbins; «Quatro sinais da incrivelmente encolhida presidência de Obama», Mike Flynn; «Os Obamas vivem a “vida de um por cento”», Joseph Curl; «A insultuosa manobra salarial de Obama», Richard Cohen; «Barack Obama embalou a América para uma falsa confiança sobre a ameaça terrorista», Peter Foster; «Um dia vergonhoso para o Presidente Obama», David Limbaugh; «O problema da soberba de Obama», Keith Koffler; «Obama – A queda», Charles Krauthammer; «O foco é Obama» (Parte 1/Parte 2), Patrick Caddell; «O IRS ao estilo de Chicago de Obama», Grover Norquist; «O legado de Obama? Escândalo», Brent Bozell; «Obama, o presidente desinteressado», Dana Milbank; «Os escândalos de “O” trazem a tempestade à nação», Michael Goodwin; «Porque a presidência imperial de Barack Obama está implodindo», Nile Gardiner; «Richard Milhous Obama», Carl M. Cannon; «Ultimamente, a culpa pelos escândalos é de Obama», Yates Walker; «A maneira de Chicago de Obama», John Fund; «Onde está Obama quando o IRS e a EPA competem pelo escândalo mais bizarro em Washington?», Reince Priebus; «Administração Obama está numa crise sem respostas», Douglas E. Schoen; «Obama bisbilhotando… é isto a América?», Nat Hentoff; «Privacidade, segurança e a difícil demanda de Obama por confiança», Alexis Simendinger; «O legado orwelliano de Obama», Dustin Walker.                  

quarta-feira, 5 de junho de 2013

É «português», é parvo…

… E tem um penteado ridículo. Porém, a excentricidade capilar de Ernest Moniz nem é o seu maior problema ou defeito. Este descendente de emigrantes açorianos, professor de Física no Instituto de Tecnologia do Massachusetts, nomeado por Barack Obama como novo Secretário da Energia, e confirmado pelo Senado em Abril último, em substituição de Steven Chu, demonstra, apesar do seu doutoramento, toda a sua parvoíce emproada ao acreditar na existência de «alterações climáticas», de «aquecimento global» em consequência da actividade humana, e, pior, ao afirmar que tal «certeza» não é discutível, que está cientificamente comprovada, que é um caso encerrado.
Sempre prontos para acusarem os conservadores de serem «anti-ciência», os liberais é que são, sim, os maiores adversários do (autêntico) conhecimento, por darem crédito ao que é uma enorme aldrabice, a uma gigantesca fraude – o alegado «consenso a 97%» mais não é do que batota, tanto que em 2008 já eram mais de 31 mil os cientistas que haviam assinado uma petição negando o dito cujo; e por, contrariando os mais básicos preceitos científicos, considerarem tal charlatanice irreversível. É, também aqui, a apregoada «tolerância» que mais não é do que um disfarce do mais arreigado totalitarismo. Totalitarismo esse que por vezes assume a forma de uma quase nova Inquisição, quando dois «professores» (na Califórnia, claro!) travestidos de Torquemada queimam – literalmente! – não, felizmente, os novos «hereges» mas sim os livros que eles escrevem! É a concretização de «Fahrenheit 451» de Ray Bradbury, é a «recuperação»… de velhos, e muito maus, hábitos nazis!
Estes «alarmistas fundamentalistas» mostram uma «fé» aparentemente inquebrável. Recusam a realidade, todos os factos científica, empírica e quotidianamente comprováveis; nenhuma evidência parece ser forte o suficiente para os demover do seu fanatismo. Os Invernos estão cada vez mais frios e prolongados, a neve – que alguns alvitraram que, em certos países, estaria em risco de extinção – cada vez mais omnipresente. Aliás, ainda no mês passado, o cenário no Norte do Estado de Nova Iorque era o de uma brancura quase imaculada… e Ernest Moniz talvez não tenha chegado a saber (mas devia) que, no país dos seus antepassados, mais concretamente na Serra da Estrela, nevou… a meio de Maio! Entretanto, sucedem-se as notícias relativas a: uma paragem «inexplicada» no «aquecimento global» desde… 1998; ou, por outras palavras, que o «aquecimento global» parou há… 16 anos; ou, por outras palavras, que se registou um «hiato de 20 anos» no aumento das temperaturas.
Mas será que aquelas chegaram mesmo a aumentar? Em 1975, na Newsweek, atribuía-se a culpa pela ocorrência de tornados ao… «arrefecimento global»! Agora, como se sabe, tais catástrofes naturais, como furacões e até quedas de neve, que sempre existiram, resultam do «aquecimento global»… Duvidar que este existe é, segundo Jeffrey Kluger, «editor sénior» (senil?) na Time, equivalente a duvidar de que a Terra é redonda ou de que o homem foi à Lua… Histericamente, Barbara Boxer exige uma «taxa do (sobre o) carbono», porque este «pode custar-nos o planeta»! BB bem que poderia começar por aplicar uma taxa sobre si própria, um composto de carbono com pouca utilidade… É certo que ela mais não faz do que ecoar Al «Jazeera» Gore, o que «gorou-se» ao vender a Current TV, e cujas intervenções públicas são recebidas com cada vez maior cepticismo – por exemplo, leiam-se os comentários a este artigo no Hollywood Reporter… E nem quando uma audiência no Congresso sobre «aquecimento global» é cancelada devido a uma… tempestade de neve, que paralisou grande parte de Washington, tal parece ser percebido pelos «fiéis» como um sinal, um aviso (irónico) da Natureza de que já estão a exceder-se no ridículo…
Enfim, Ernest Moniz chegou ao cargo que agora ocupa porque muito dificilmente o Sr. Hussein escolheria alguém que não seguisse acriticamente a «cartilha» democrata do ambiente, que inclui igualmente a aposta nas – ainda dispendiosas e ineficientes – energias «limpas»; e, com efeito, o (não honesto) «Ernesto» é de opinião de que se deve triplicar o preço do carbono como forma de impor aquelas. Respeitar não só o bom senso mas também as regras do mercado não é com ele nem com o seu chefe. Este, recorde-se, afirmou que é «um firme crente nas mudanças climáticas» (outra maneira enganadora de dizer «change we can believe in») e que não tem muita paciência para os que negam aquelas. Barack Obama tem, pois, no Departamento de Energia mais uma «voz do dono» obediente. E àqueles que se indignarem por eu estar a compará-lo a um cão faço notar que Moniz partilha com Bo a ascendência portuguesa e talvez o mesmo tipo de pilosidade na cabeça…