quinta-feira, 4 de julho de 2013

«O maior vigarista na Casa Branca»

Barack faz uma visita à Europa… e farta-se de «dar barraca»: na Irlanda alude às divisões entre católicos e protestantes, e engana-se repetidamente no nome do ministro das finanças britânico – chama-se George Osborne, mas ele chamou-lhe «Jeffrey»; na Alemanha discursa para uma multidão… um «pouco» menor do que aquela para a qual discursou em 2008 (de 200 mil pessoas passou para cinco mil!), mas os que faltaram não perderam grande coisa, porque o Nº 44 falou em reduzir o armamento nuclear (isto é, quer a paz no Mundo!), combater o aquecimento global e ajudar os homossexuais em todos os países… ele não é um presidente dos EUA, é uma «Miss Universo»!
Barack faz uma visita a África… e farta-se de «dar barraca»: diz aos jornalistas norte-americanos que o acompanham para se «portarem bem»; diz aos africanos para terem cuidado com todas as potências estrangeiras… incluindo os EUA; alerta para os perigos que afectariam o ambiente do planeta se todos em África tivessem carro e ar condicionado; e aconselha os dirigentes daquele continente a terem mais respeito pelos homossexuais… tendo imediata resposta por parte do presidente do Senegal, que lembrou que nos EUA ainda há pena de morte e, basicamente, aconselhou o seu homólogo a não se meter onde não é chamado…
Barack está nos Estados Unidos… e, tanto antes como depois das suas idas ao estrangeiro, continua, juntamente com os seus «camaradas», a «dar barraca». Depois de ter declarado Abril (até parecia mentira…) como «Mês da Capacitação Financeira Nacional» de forma a ensinar aos mais jovens como «gastar responsavelmente», criou em Junho um «Conselho Consultivo para a Capacitação Financeira» também com o mesmo objectivo! Sim, aquele que mais gastou em toda a história do país arma-se em «professor de poupança»! No mesmo âmbito, e demonstrando que não aprenderam com (gravíssimos) erros anteriores, a administração decidiu pressionar bancos para concederem empréstimos à habitação a pessoas de reduzida capacidade financeira. Valha ao menos a promessa de «não taxar todos os negócios até à falência»! O do carvão não deve escapar – aliás, os democratas declararam-lhe «guerra»! – porque a (reiterada) agenda ambientalista fundamentalista de Obama assim o exige… e tão fundamentalista é que ele, que supostamente iria «unificar» os americanos, continua a insultar os que – acertadamente – não acreditam no «aquecimento global». Que não incluem, certamente, os milionários californianos com os quais (continua a) faz(er) campanha eleitoral e a angariar fundos para o Partido Democrata. Um convívio directo que, «infelizmente», não alargou a um pregador muçulmano radical com ligações a terroristas, deixando alguns dos seus subordinados para recebê-lo no Nº 1600 da Avenida da Pensilvânia; terá depois Shaykh Abdullah Bin Bayyah saído também pelas traseiras, junto aos caixotes do lixo, tal como aconteceu com o Dalai Lama?
Enfim, por tudo isto e muito mais, os Estados Unidos da América, hoje, nesta data em que celebram o seu principal feriado nacional, o seu Dia da Independência (ou será da dependência?), só podem estar «felizes» e «orgulhosos»: têm como líder alguém que Ralph Nader – insuspeito de ser conservador e direitista – (des)classifica como «o maior vigarista (que já esteve) na Casa Branca»; o mesmo Nader que já havia acusado Barack Obama de ser um «criminoso de guerra». Não seguindo a sugestão de Nancy Pelosi de «celebrar o ObamaCare» porque «captura o espírito dos pais fundadores», e não havendo muito dinheiro para fogo-de-artifício verdadeiro (indispensável em qualquer 4 de Julho), resta, com efeito, o retórico: não é só o veterano da defesa do consumidor que, à esquerda, tem vindo a criticar (caluniar?) cada vez mais violentamente o Sr. Hussein; também Noam Chomsky e até – imagine-se! – Bill Ayers o fazem; Clare Daly, uma deputada irlandesa (da «sinistra», claro), designou-o como candidato ao «prémio de hipócrita do século». Em «contrapartida», Wayne Simmons, ex-elemento da CIA, insinuou que o «comandante-em-chefe» não tem coluna vertebral, a julgar pelo modo (ou falta dele) como tem lidado com o «caso Edward Snowden» em geral, e com a Rússia em particular. Mas... qual é a surpresa? Não havia ele prometido a Dmitri Medvedev que iria ser «mais flexível» no segundo mandato?
Não que o «visado» esteja muito preocupado: ele já afirmou que acredita que as suas filhas terão sucesso, mesmo que o país não tenha. Sem dúvida um «modelo» de patriotismo a «exaltar» neste dia.

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