segunda-feira, 28 de abril de 2014

«Hillarity»

Em Portugal (e não só) a defesa do Partido Democrata dos EUA e dos seus membros não é feita apenas através da omissão sistemática de factos «desagradáveis» àqueles – esta é a «táctica» preferida pela generalidade da comunicação social nacional. Outra «táctica» preferencial, seguida por um ou outro «blogger especializado» deste lado do Atlântico, é a de não abordar e comentar de todo a actualidade – o que obriga(va), quase necessariamente, referir os escândalos, as incompetências e as ilegalidades de Barack Obama e dos seus «camaradas» - e, em vez disso, optar por «fugir para a frente» e fazer previsões fúteis para as eleições presidenciais de 2016…
… O que implica, quase inevitavelmente, mencionar a analisar o «favoritismo» (prematuro?) de Hillary Clinton, não só nas primárias democratas mas quiçá no confronto posterior com o candidato que vier a ser escolhido pelo Partido Republicano. Muitos são os que, a mais de dois anos de distância, consideram o triunfo da ex-primeira dama, ex-senadora de Nova Iorque e ex-secretária de Estado como algo de inevitável, como um dado practicamente adquirido. A ver vamos… mas, até lá, muito pode acontecer. Para refrear os ânimos dos mais entusiastas basta recordar que, no início de 2008, poucos eram os que duvidavam de que ela obteria a nomeação, e no entanto… foi o que se viu. De qualquer modo, candidate-se ou não, seja seleccionada pelo seu partido ou não, não faltarão «argumentos» aos seus opositores, factos desagradáveis no seu passado que serão utilizados, legitimamente, contra ela…
… E se, antes de aceitar fazer parte da administração de Barack Obama, Hillary Clinton (e o marido) já dispunha(m) de uma apreciável «colecção» de «esqueletos no armário» (literalmente, cerca de 50 amigos e colegas que morreram em circunstâncias suspeitas), depois de deixar a pasta dos Negócios Estrangeiros a John Kerry aquela «colecção» aumentou. Antes de mais, porque foi a principal (ir)responsável pelo que aconteceu em Benghazi em 2012 – se não, claro, como culpada do atentado em si, pelo menos da falta de ajuda antes, durante e depois do ataque contra o consulado norte-americano na segunda cidade da Líbia, e da posterior campanha de mentiras; aquela frase, pergunta, que ela proferiu no Senado, «que diferença é que faz?», irá ser, que ninguém duvide, repetida até à exaustão. Tal como, eventualmente, se continuará a querer saber o que aconteceu a seis biliões de dólares que «desapareceram» do Departamento de Estado. Além disso, e apesar de ter sido o Sr. Hussein a prometer (maior) «flexibilidade» a Vladimir Putin, foi ela a encarregada de concretizar o suposto «reinício» («reset») das relações com a Rússia, que, cinco anos depois e em vésperas do centenário do começo da Primeira Guerra Mundial, conduziu a que a grande nação do Leste da Europa esteja a ocupar território(s) de outro(s) países – a Crimeia já foi retirada à Ucrânia, e veremos o que se seguirá na «lista» do «senhor do Kremlin»…  
Não são apenas comentadores conservadores como Charles Krauthammer que salientam o óbvio e apontam que o «rei»… ou, neste caso, a «rainha»… vai «nua». Hillary Clinton não será mais do que um «tigre de papel» e cuja principal «qualidade» é a de ter sido (e ainda é, apesar de tudo) casada com um (ex-)presidente. Na MSNBC (!) também se questiona se ela, de facto, tem algumas realizações de vulto para apresentar, e, pior, especula-se que Elizabeth Warren poderia ser vítima de uma «cabala» para a «fazer desaparecer» se tivesse a ousadia de também se candidatar à presidência! Na CNN os convidados de um programa riram-se… da incapacidade que a porta-voz do DdE mostrou de dar pelo menos um exemplo de um sucesso de Hillary enquanto esteve à frente da (macia) diplomacia norte-americana!
Este caso não foi o único, recente, de «Hillarity», de hilaridade causada, directa ou indirectamente, pela quase avó Sra. Clinton. Jimmy Fallon disse uma piada no «The Tonight Show», cuja audiência não lhe proporcionou muitos risos, bem pelo contrário (contudo, «cá fora», não faltaram as gargalhadas)… O que foi? Atreveu-se a «pôr em dúvida» a feminilidade da mãe de Chelsea, e, por causa disso, até no Huffington Post o «avisaram»… Talvez ainda vá parar à «hit list», à famigerada «lista de inimigos»! Aconteça o que acontecer, já deu para perceber que os defensores de Hillary Clinton, na comunicação social e não só, não hesitarão em recorrer às acusações de «machismo», «misoginia» e «sexismo» contra os adversários que ousarem criticá-la política e ideologicamente… tal como sempre, ou quase, fala(ra)m em «racismo» sempre que Obama era – e é – criticado... e sem se rirem. 

domingo, 20 de abril de 2014

É o dinheiro «democrata»? (Parte 2)

(Uma adenda no final deste texto.)
No amplo e antigo «catálogo» de crimes, mentiras, intrigas, insultos, incompetências, hipocrisias e demagogias a que o Partido Democrata recorre para (tentar) conquistar e manter posições (d)e poder, o incitamento do ódio entre classes é um dos «itens» que tem vindo a conhecer uma utilização crescente, juntando-se aos do ódio entre raças – o que mais caracteriza os «burros» - e entre sexos. Por outras palavras, Barack Obama, Harry Reid, Nancy Pelosi & Companhia querem fazer crer que é o Republicano o partido dos ricos e contra os pobres, e que por isso votar «azul» é contribuir para a «diminuição de desigualdades»…
… Mas os factos mostram que, pelo contrário, são os democratas os maiores fomentadores de assimetrias sociais; eles são a verdadeira corporização dos «um por cento». Desde logo, o que não é novidade, oito em dez dos círculos eleitorais mais ricos dos EUA elegem sistematicamente representantes do PD; e, em simultâneo, os distritos… menos ricos também elegem habitualmente democratas. E porquê? Porque se é dada ao Estado, aos poderes públicos, aos governos federais e/ou estaduais, uma capacidade de intervenção excessiva na actividade económica, o que é proposto e promovido em permanência pelos democratas, tal traduz-se invariável e inevitavelmente na subsidiação – e, logo, reprodução – da pobreza, concretizada na continuação e criação de medidas de «segurança» social, os «entitlements» ou «handouts», que desincentivam a iniciativa empresarial em troca da fidelidade eleitoral… àqueles que apregoam a redistribuição da riqueza. Esta raramente afecta os milionários apoiantes dos democratas, que mantêm os seus estatutos através de contactos e de favores privilegiados junto dos «liberais» e «progressistas» no Capitólio e na Casa Branca.       
Conhecendo-se e entendendo-se esta «lógica», certos factos já não parecem assim tão estranhos ou difíceis de explicar. Dois exemplos, entre os mais recentes e significativos: a importância de uma empresa como a Comcast (operadora de cabo que também detém a NBC e a MSNBC) e de um lobbyist, um traficante de influência como Anthony Podesta (irmão de John Podesta, fiel «lacaio» de Bill Clinton e de Barack Obama) no desvirtuamento da relação entre política e negócios… a favor, evidentemente, dos democratas. A outro nível, mais... anedótico, Paul Krugman, que já tem um longo historial de incongruências, aparentemente não vê qualquer contradição em receber da Universidade de Nova Iorque 225 mil dólares em apenas dois semestres e como pagamento da sua participação em actividades sobre «padrões de rendimento e níveis de desigualdade» desenvolvidas por aquela escola! Ou seja, Krugman, ao ensinar sobre – e alertar contra – a «income inequality», torna-se ele próprio um «culpado» daquela, em comparação com outros professores que recebem (muito) menos por (muito) mais trabalho! Poder-se-á argumentar que é o «preço» do prestígio de ter um «Nobel da Economia» no quadro docente (mesmo que não decente). Mas não é suposto que um esquerdista seja mais... desprendido?
Entretanto, e neste contexto, as declarações proferidas este mês pelo democrata Jim Moran queixando-se do «baixo» salário que recebe (174 mil dólares por ano) e que não é suficiente para «viver decentemente» não devem, pensando bem, causar (muita) indignação. Antes de mais, ele é o representante do sexto círculo mais rico do país, pelo que pode sentir-se injustiçado face ao que muitos dos seus representados, e eleitores, recebem; depois, o facto de preconizar publicamente a sua preferência por um aumento em vez de se deixar corromper, de roubar e/ou de se deixar comprar (como muitos dos seus «camaradas» fazem), só pode ser entendido como um sinal positivo. Enfim, do mal o menos…
(Adenda - Decididamente, Paul Krugman não se enxerga, não tem qualquer vergonha na cara. Ficamos, pois, «à espera» que ele esteja entre os primeiros a oferecerem-se para serem objecto de uma nova, eventual, «taxa global sobre a riqueza».)

quarta-feira, 16 de abril de 2014

Parabéns, Sra. Romney!

Hoje é dia de desejar um feliz aniversário a Ann Lois Davis Romney, que completa 65 anos de idade. E os EUA também estariam de parabéns se ela os celebrasse enquanto primeira-dama… Porque, descontados todos os exageros partidários e apagadas todas (ou quase todas… pelo menos tenta-se) as mentiras eleitorais, nunca existiram quaisquer dúvidas, antes e depois de 6 de Novembro de 2012, sobre quem, de entre ela e Michelle Obama, era – e é – a mais competente para essa função, a mais merecedora dessa honra. Ela tem toda a razão: o país perdeu, e muito, em 2012 ao reeleger o Sr. Hussein.
Como já escrevi, e apesar da derrota, também se deve dar os parabéns ao marido. E deve-se – ou devia-se – continuar a mostrar a ambos, e à sua família, o mínimo de respeito. Porém, os (supostos) «tolerantes» da treta não parecem perder uma ocasião, uma oportunidade, para mostrarem o seu ódio. Todos os pretextos, mesmo os mais inocentes, os mais inócuos, parecem servir para a maralha mostrar a m*rd* de que é feita: a celebração do aniversário do casamento de Mitt e de Ann; uma dedicatória especial dele a ela no Dia da Mãe; uma fotografia com todos os netos, incluindo o adoptivo que é negro – algo que na MSNBC acharam risível; até uma presença no «The Tonight Show» para a divulgação de um livro de receitas.
Os histéricos esquerdistas estão constantemente a guinchar para ela e o marido se «irem embora», desaparecerem do espaço público, mas não fazem, não fizeram, isso em relação a Al Gore e a John Kerry, que continuam por aí e a causarem grandes estragos… Ela não deve, no entanto, incomodar-se com todos estes «cães» que ladram; é muito superior a todos eles. Está muito, muito acima das atoardas que, por exemplo, em Los Angeles e em Nova Iorque possam atirar-lhe. Cidadã e esposa exemplar, mãe e avó dedicada, sobrevivente a duas terríveis doenças, Ann Romney é uma mulher muito especial. Todavia, todas as pessoas nascidas a 16 de Abril são de algum modo especiais… ;-))

quinta-feira, 10 de abril de 2014

… Não é um conservador

Porque continua a existir sobre o assunto alguma confusão, bastantes dúvidas, várias incertezas, permitam-me dar de imediato o meu, necessariamente modesto, contributo: quem é a favor do denominado «casamento» entre pessoas do mesmo sexo – e, concomitantemente, a favor da adopção por «casais» homossexuais – não é, não pode ser, de direita; não é, não pode ser, um conservador. Ponto. Mesmo que partilhe outros dos ideais habitualmente associados àquele campo ideológico, como a – efectiva – liberdade de expressão, a prioridade à economia de mercado, a rejeição de um Estado omnipresente, o combate a todos os totalitarismos.
A defesa intransigente do casamento entre um homem e uma mulher e a rejeição de formas «alternativas» de matrimónio é o princípio primeiro, básico, fundamental, do conservadorismo. E quem não o respeitar e não o faça respeitar, na medida das suas possibilidades, não é de direita… seja onde for, e não só nos Estados Unidos da América. Na Europa, já se sabe, David Cameron deixou de ser conservador – e o Partido «Conservador» deixou de o ser! – a partir do momento em que, mais do que permitirem ou apoiarem, propuseram e aprovaram (!) a redefinição do casamento no Reino Unido; e, em Portugal, Adolfo Mesquita Nunes, do CDS, não é de direita porque favorece a «adopção» por «casais» homossexuais... e até foi «premiado» pela ILGA por isso!
Do outro lado do Atlântico, o «matrimónio gay» é um assunto que continua a ser factor de fricção, e quiçá de fraccionamento, dentro do Partido Republicano. Mas não deveria ser: só aqueles que são inseguros, que não têm confiança nas posições – e nas convicções – que formam o núcleo programático do GOP é que podem ter dúvidas neste âmbito… e, pior, mudarem de opinião por motivos estritamente conjunturais ou pessoais. A este respeito os exemplos mais lamentáveis foram dados por Mark Kirk, senador do Illinois, e Rob Portman, senador do Ohio… este depois do filho se ter assumido como homossexual! Ambos poderão ainda ser republicanos mas deixaram de ser de direita, de ser verdadeiros conservadores… se é que alguma vez realmente o foram. Tal como Clint Eastwood, ex-mayor de Carmel (cidade da Califórnia), que assinou uma petição a favor da revogação da Proposição Oito; Larry Pressler, ex-senador do Dakota do Sul, para quem o apoio ao CEPMS é, imagine-se, a «nova posição conservadora» (!); até, incrivelmente, o ex-presidente George H. Bush, que aceitou ser, com a esposa Barbara, testemunha oficial – isto é, mais do que assistir, assinou documentos – no casamento de duas lésbicas!  
Do lado oposto estão, entre outros: Matt Salmon, representante do Arizona, na mesma situação que Rob Portman, mas que não muda, e muito bem, a sua posição por também ter um filho gaye este resiste, também muito bem, a apelos a que rejeite o pai por causa disso; e Liz Cheney, cuja irmã lésbica não a fez mudar de ideias quanto ao que um verdadeiro casamento deve ser. São dois exemplos, dois casos tanto mais de louvar porque são cada vez mais os que, neste âmbito, se desanimam e parecem desistir. Jeff Flake, senador pelo Arizona, mantém no presente a sua posição mas já aceita que no futuro será derrotado. E as invectivas de uma jovem impressionável e manipulável como S. E. Cupp não são tão prejudiciais como as dúvidas de uma voz - e de um valor – da veterania como Rush Limbaugh. A questão está em saber se os republicanos – a maioria deles, pelo menos – s(er)ão capazes de resistir às pressões: dos órgãos de comunicação social que, nesta matéria como em outras, alinham pela esquerda em suporte de todas as «causas fracturantes» - chegando ao ponto de utilizar as próprias crianças como adereços; de sondagens – que, por definição, têm sempre margens de erro; de lobbys que apregoam uma inevitabilidade que está por demonstrar…
… Porque se o «reconhecimento da igualdade matrimonial» (expressão falaciosa porque os homossexuais sempre puderam casar-se) tem vindo a «ganhar terreno» nos EUA, tal deve-se, na esmagadora maioria dos casos, a decisões judiciais tomadas por magistrados democratas e/ou nomeados por democratas que não hesitam, frequentemente, em anular resoluções tomadas por cidadãos em referendos – o que não é democracia mas sim ditadura. E, na verdade, as acções dos activistas da homossexualidade têm tudo a ver com totalitarismo, com a eliminação da oposição. São já vários os casos de empresas e de profissionais que se vêem prejudicados, processados, boicotados, despedidos, por terem a «ousadia» de acreditar que um casamento deve ser apenas entre um homem e uma mulher.
O exemplo mais recente de perseguição deste tipo é o de Brendan Eich, que foi forçado a despedir-se de cargo de CEO da Mozilla por, em 2008, ter ajudado financeiramente a Proposição Oito – ou seja, por então ter a mesma posição que, entre muitos outros, Barack Obama e Hillary Clinton tinham; seriam pois o actual presidente e a ex-secretária de Estado também comparáveis a segregacionistas a precisarem de reabilitação? Convirá recordar – ou revelar – que o (verdadeiro) maior homófobo (não muçulmano) dos EUA, o (recentemente falecido) Fred Phelps, era democrata! Nos comentários a este caso não surpreende que Newt Gingrich manifeste a sua condenação, utilizando – correctamente – a expressão «novo fascismo»; o que surpreende, sim, é que Bill Maher e Andrew Sullivan também o façam, e de formas igualmente inequívocas – o primeiro fala da «máfia gay» e o segundo (homossexual assumido!) de uma (nova) «Inquisição».
George Will não tem razão em classificar os homossexualistas como «vencedores azedos»… não por causa do «azedos» (que o são) mas sim por causa do «vencedores» (que ainda não são, e, no que depender de mim, nunca serão). Os seus «triunfos» são ilusórios e obtidos à custa de batotice, chantagem e demagogia. Os republicanos não têm pois qualquer vantagem em ceder às absurdas exigências destes novos fascistas, em proceder, como diz John Hayward, a um «desarmamento unilateral nas guerras culturais» que os tornariam practicamente indistinguíveis dos democratas. O que eles têm, basicamente, de fazer é de preservar, ou de crescer, uma coluna vertebral. Ou, por outras palavras, (man)tê-los no sítio… certo. 

terça-feira, 1 de abril de 2014

Até parece mentira… (Parte 5)

(Duas adendas no final deste texto.)
… Que a actual administração tenha proibido, no último Natal, que fossem oferecidos aos veteranos das forças armadas prendas embrulhadas em papéis alusivos à época, e que lhes cantassem canções de temática religiosa. Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que três representantes do Partido Democrata – Alan Grayson (Flórida), Barbara Lee (Califórnia) e Jan Schakowsky (Illinois) – tenham convidado um apoiante da Al Quaeda a assistir a uma reunião sobre a utilização de drones. Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que a NAACP tenha convocado uma manifestação contra a obrigatoriedade, em alguns Estados, de apresentação de uma identificação para votar, e requerido aos manifestantes que trouxessem uma… identificação. Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que Michelle Obama tenha «tweetado» uma fotografia dos seus cães sentados à mesa na Casa Branca (supõe-se que, dessa vez, para comerem e não para serem comidos). Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que Bill Clinton, adúltero, também acusado de assédio e de agressão sexual, conhecido por ter ejaculado para um vestido azul de Monica Lewinski, tenha recebido de uma organização feminina o «Prémio Vestido Vermelho». Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que no Estado do Oregon (governado por democratas) nem uma só pessoa tenha aderido ao «ObamaCare». Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que apologistas – isto é, aldrabões – das «alterações climáticas» tenham tentado impedir Charles Krauthammer de publicar um artigo sobre o assunto no Washington Post. Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que o Departamento de Segurança Doméstica tenha ordenado aos guardas fronteiriços para fugirem dos imigrantes ilegais. Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que Barack Obama não tenha conseguido soletrar correctamente a palavra «Respeito» («Respect»), título de um dos maiores êxitos de Aretha Franklin… na presença da própria cantora! Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que Cory Booker, senador de Nova Jersey pelo Partido Democrata, tenha dito, no Congresso, que quando era adolescente viajou de automóvel até ao Havai (provavelmente para fumar uma ganza com Barack Obama). Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que Sheila Jackson Lee, representante do Texas pelo Partido Democrata, pense – e tenha afirmado! – que a Constituição dos EUA tem cerca de 400 anos (e, logo, que o país tem uma idade idêntica)! Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que a Câmara Municipal de Minneapolis (dirigida por democratas) tenha decidido celebrar o «Dia do Hijab». Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que Harry Reid tenha acusado o Partido Republicano de ser culpado, em parte, pela invasão russa da Crimeia. Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que Nancy Pelosi, que se assume como católica, tenha recebido o «Prémio Margaret Sanger», assim designado em honra da fundadora da Planned Parenthood, racista que promovia o aborto e a eugenia. Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que Barack Obama tenha cometido dois (graves) erros – mais concretamente, proferido duas afirmações erradas (primeira, que o Kosovo realizou um referendo sob supervisão da ONU antes da independência; segunda, que a Geórgia não iniciou um processo de adesão à NATO) – aquando da sua recente viagem à Europa, demonstrando, mais uma vez, a sua ignorância e incompetência e/ou as dos que o «aconselham». Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que a actual administração queira diminuir a flatulência das vacas como parte do seu combate contra as «alterações climáticas». Mas, sim, é mesmo verdade. 
… Que no – suposto – último dia de inscrição para o «ObamaCare», e quando os seus «construtores»/«defensores» alegavam que agora tudo estava bem, o sítio healthcare.gov foi-se abaixo, mais uma vez. Mas, sim, é mesmo verdade.
… Que a Fundação Nacional para a Ciência dos EUA tenha gasto cerca de 700 mil dólares na produção de um espectáculo musical, intitulado «A Grande Imensidão», que tem como tema… as «alterações climáticas». Mas, sim, é mesmo verdade.
(Adenda – O dia 1 de Abril foi sem dúvida a data adequada para Barack Obama anunciar que havia sido atingido o objectivo de inscrever pelo menos sete milhões de pessoas no «ObamaCare» até ao dia anterior, mais concretamente 7,1; e, como disse Charles Krauthammer, trata-se de um número falso («phony number»), que não merece qualquer credibilidade – como, aliás, qualquer coisa que venha deste presidente e desta administração, que já demonstraram sucessivas – e demasiadas – vezes que não hesitam em quebrar promessas, dizer mentiras, difamar opositores e lançar contra eles, directa e indirectamente, e ainda contra jornalistas, os meios – humanos e técnicos – do Estado que têm à sua disposição. Dessas supostas sete milhões de inscrições quantas de facto se concretizaram num pagamento e não apenas numa intenção? E qual é o rácio entre «novos» seguros e entre os «velhos» que foram cancelados por causa do ACA? Jimmy Fallon, inesperadamente, foi quem reagiu mais acidamente – e certeiramente – contra este alegado «êxito», salientando ironicamente que é «espantoso o que se pode conseguir quando se torna algo obrigatório e se multam as pessoas que não o fazem e se continua a alargar o prazo-limite durante meses.»)      
(Segunda adenda – Decididamente, o Sr. Hussein não consegue deixar de mentir; é algo que nele é «normal», sai-lhe «naturalmente». Esta de não terem procedido a uma «venda dura» («hard sell») do «ObamaCare»… nem dá vontade de rir. Então as dezenas de anúncios com celebridades, as presenças do Nº 44 em todo o tipo de programas de televisão e de rádio, campanha maciça nas redes sociais… foi o quê? Uma «light sell»?)