sábado, 30 de dezembro de 2017

Rever em baixa (Parte 16)

«Obama está de volta para arrasar o “TrumpCare”, e ele está pior do que nunca», Ben Shapiro; «Como a presidência de Obama destruiu o Partido Democrata de hoje», Victor Davis Hanson; «Do “livre de escândalos” Obama ao “praguejado com escândalos” Trump», Brent Bozell e Tim Graham; «O discurso de 4 de Julho que Obama não fez», Wesley Pruden; «Mais pessoas emigraram para o Canadá com Obama do que com Trump», Joseph Curl; «O discurso de Trump na Polónia é o prego final no caixão da era de Obama», Adam Shaw; «Obama é irrelevante hoje», Lou Dobbs; «Os nossos media corruptos estão agora assombrados por todos os precedentes que estabeleceram enquanto estavam em conluio com Obama», John Nolte; «A “TV Trump” nem se aproxima da propaganda da Casa Branca de Obama», Larry O’Connor; «A “Trump TV” é apenas uma versão menos “artística” da “Semana da Ala Ocidental” de Obama, porque estão todos chocados com ela?», Mary Katharine Ham; «A esquerda culpa Trump por Charlottesville, aqui estão cinco assassínios pelos quais a imprensa não culpou Obama», Aaron Bandler; «”Homem do povo”, Barack Obama é o mais dispendioso ex-presidente de sempre», Jacob Airey; «Como a administração Obama contornou o Congresso para conceder na prática amnistia a jovens imigrantes ilegais», Aaron Klein; «O histérico texto no Facebook do Presidente Obama», Rich Lowry; «A administração Obama pôde intimidar opositores políticos», Stuart Varney; «Hipócrita, Obama está a encher-se em Wall Street», Hank Berrien; «Porque Obama realmente espiou Trump», Daniel Greenfield; «Parece que Obama espiou mesmo Trump, tal como aparentemente ele me espiou», Sharyl Attkisson; «As nossas quebradas forças armadas de Obama nem conseguem correr com traidores», Kurt Schlichter; «Alerta de hipocrisia – Os media que hoje arrasam Trump pensavam que era horroroso arrasar Obama em 2009», Rich Noyes; «Porque é que Hillary Clinton e Barack Obama estão silenciosos sobre Harvey Weinstein?», John Sexton; «Obama mentiu, o meu quarto plano de saúde morreu», Michelle Malkin; «Acabe-se com o mandato individual do “ObamaCare” – É cruel e inútil», Pat Toomey e Tom Cotton; «Riam alto – Obama avisa candidatos sobre o que “não funciona” em política (dica… ele deve saber!)», Doug Powers; «O escândalo “Uranium One” da administração Obama», Andrew C. McCarthy; «O mandato SSH sem excepções de Obama – Uma luta desnecessária que lhe explodiu na cara», James C. Capretta; «O IRS de Obama… o outro escândalo», Brad Shaeffer; «Zangado com o escândalo no DNC? Agradeça a Obama», Ryan Grim; «O mandato individual do “ObamaCare” está a revogar-se a ele próprio», Doug Badger; «Obama avisa que Trump levará a América ao genocídio como Hitler, os media bocejam», Kristine Marsh; «Obama compara Trump a Hitler», Greg Gutfeld; «Obama ainda não percebe – Optimismo, e não lamúrias, faz crescer uma economia», Liz Peek; «O New York Times afirma que Obama apenas disse 18 falsidades durante toda a sua presidência – Aqui estão 18 que ele disse só em 2009 ao vender o “ObamaCare”», Philip Klein; «O acordo com o Irão de Obama faz com que o “conluio” de Trump com a Rússia pareça brincadeira de criança», David Harsanyi; «A história secreta de como Obama deixou o Hezbollah à solta», Josh Meyer; «Como Obama apaziguou o Irão ao virar os olhos aos crimes do Hezbollah», David French; «Como Trump pode reparar os danos do falhanço de Obama contra o narcoterror», Jonathan Schanzer; «Desculpa, Obama – Trump deixa cair as alterações climáticas como “ameaça à segurança nacional”», Amanda Prestigiacomo; «Joe Biden afirma que Obama nunca teve quaisquer escândalos, ignora estes 11 escândalos maiores», Ryan Saavedra; «Por entre a histeria anti-Trump, a traição de Obama é exposta», Charles Hurt; «A biblioteca presidencial de Obama é mudança em que os chicagoanos não conseguem acreditar», Philip H. Devoe; «O Presidente Obama leu o “dossier Steele” na Casa Branca em Agosto do ano passado?», Lee Smith; «Lista do Ano Um - 81 grandes realizações de Trump, 11 itens do legado de Obama revertidos», Paul Bedard; «O “apagão” dos media no escândalo de Obama com o Hezbollah faz reviver a “câmara de eco” do acordo com o Irão», Jonathan S. Tobin; «As relaxadas políticas disciplinares de Obama tornaram as escolas mais perigosas», Paul Sperry; «As políticas de Trump para a aplicação da lei são uma bem vinda melhoria em relação às de Obama», Ron Hosko; «Barack Obama para o Príncipe Harry – As hashtags não trazem mudança», Joel B. Pollak; «Como Trump está a reverter o legado de Obama», Kaitlyn Schallhorn; «O primeiro presidente anti-americano», Michael Ledeen; «Humilhação liberal - Trump vs. Obama sobre o Irão», Roger L. Simon. 

sexta-feira, 15 de dezembro de 2017

Ainda sem respostas

Em Agosto último, referi aqui no Obamatório algumas perguntas que havia feito a outros «observadores» portugueses do panorama político-cultural dos Estados Unidos da América… e que, no momento em que escrevia, continuavam sem respostas…  o que continua a verificar-se agora. Entretanto, fiz outras perguntas… e também para elas ainda não há respostas.
A mais recente dessas perguntas constitui, na verdade, uma proposta (decente!) ao Jornal de Notícias. Em mensagem de correio electrónico que enviei no passado dia 12 de Dezembro, escrevi o seguinte: «Constatei que três artigos de opinião recentemente publicados pelo Jornal de Notícias, mais concretamente da autoria de Fernando Calado Rodrigues, de Manuel Carvalho da Silva e de Germano Almeida, todos eles tendo em comum os Estados Unidos da América, e em especial a actuação do Presidente Donald Trump, contêm erros, que eu estou disponível para assinalar e corrigir em artigo de opinião que proponho escrever e oferecer ao vosso jornal.» Fernando Calado Rodrigues é padre, Manuel Carvalho da Silva é o ex-secretário-geral da CGTP-Intersindical, e Germano Almeida é o meu «colega» da blogosfera, autor do blog Casa Branca (um pouco mais antigo do que o Obamatório), e que, apesar de não o actualizar desde Agosto de 2016 (!), em «compensação» continua a ser uma presença regular na imprensa, na rádio e na televisão nacionais a debitar os seus «bitaites» enquanto «analista de política americana» (a sua outra carreira, parelela à de jornalista desportivo)… apesar de pouca ou nenhuma credibilidade ter para isso desde que se tornou o autor de um dos dois livroseste é o outro – publicados em Portugal antes da eleição presidencial nos EUA no ano passado que davam como certa a vitória de Hillary Clinton! Entretanto, e pelo contrário, eu continuo sem conseguir até agora um único convite para participar como convidado, também enquanto «analista de política americana», num programa de rádio ou de televisão, não obstante as várias tentativas, contactos, da minha parte nesse sentido, informando da minha existência e da minha disponibilidade em colaborar sempre que possível…
… E nem quanto à imprensa posso afirmar actualmente que a minha liberdade de expressão é plena depois do que aconteceu com o meu artigo «Histeria histórica», que a actual Direcção do Público decidiu censurar (não publicar) e que três entidades de «regulação» da actividade jornalística entenderam não se pronunciar sobre o caso. Porém, isso não impediu que eu, ocasionalmente, enviasse posteriormente mensagens a jornalistas do jornal originalmente financiado – e, de certo modo, fundado – pelo recentemente falecido Belmiro de Azevedo, colocando questões e dando sugestões sobre a cobertura da actualidade política dos EUA feita por aquele. Como esta, enviada a 31 de Maio último: «É evidente que há um preconceito, um bias, na redacção do Público, contra o Partido Republicano, que já vem de trás, que não começou com Donald Trump. E, claro, esse bias estende-se, em Portugal, a praticamente todos os principais órgãos de comunicação social, com destaque “negativo” para as três principais estações de televisão, que frequentemente dão, neste âmbito, espectáculos ridículos... Por exemplo, hoje a SIC, no seu noticiário das 13 horas, dedicou para aí três minutos ao tweet do “covfefe”... Mas dos outros pouco ou nada quero saber. Do Público, sim, e é por isso que eu ainda me preocupo em enviar-vos, quando acho oportuno e relevante, as minhas notas, e, sim, as minhas correcções - sempre assentes em factos e não em “emoções”. Eu não sou apenas leitor... sou também jornalista, e sou colaborador do Público há mais de 20 anos. Ou era, porque, no passado mês de Fevereiro, o seu colega Nuno Ribeiro, actual editor de opinião, recusou publicar um artigo meu... depois de me ter dito que o faria. Sim, era um texto sobre a situação política norte-americana após a tomada de posse de Donald Trump, e, sim, era contra a “corrente” que aí é predominante. Motivo da censura? O meu artigo era “ofensivo”. Digamos que nem todos aceitam “críticas” e “dúvidas”... Agora, alguns breves apontamentos sobre casos específicos: o assassino de Portland em nenhuma circunstância pode ser associado a DT e à direita - e, claro, o racismo, em especial nos EUA, tem sido sempre, maioritariamente, esmagadoramente, uma característica da esquerda e do Partido Democrata (actualmente, e desde há algum tempo, a “moda” é o ódio anti-branco atiçado por afro-americanos radicais, que promovem inclusivamente a segregação); Kate Steinle pode ter sido atingida e morta por uma “bala perdida”, mas essa não era a principal questão... o atirador era, é, um imigrante ilegal, cadastrado, que já por várias vezes fora deportado e reentrara no país - uma situação infelizmente comum em Estados e em cidades sob domínio democrata, que fazem, de uns e de outras, “santuários” para criminosos; o atentado no Quebec não foi “ignorado” - Trump telefonou a Justin Trudeau oferecendo condolências e colaboração, e Sean Spicer comentou o caso numa das conferências de imprensa na Casa Branca; o actual presidente dos EUA não disse que tinha havido um ataque na Suécia “na noite passada” - ele referiu-se, sim, a um documentário televisivo que vira na noite anterior, e que revelava, ou relembrava, a onda de criminalidade (em especial violações em série) que surgiu e foi crescendo devido à entrada maciça de muçulmanos naquele país... aliás, curiosamente, poucos dias depois do comentário de Trump, houve mesmo (mais) um motim em Estocolmo. Enfim, nem todos conseguem ser imunes às “fake news”. ;-)» 
A esta mensagem não recebi qualquer resposta, tal como a outras três, mais breves e mais recentes, em que perguntava porque é que o Público até então não mencionara uma única vez – e a situação mantém-se – o julgamento, sob acusações de corrupção, de Robert Menendez, senador por Nova Jersey do Partido Democrata… isto ao mesmo tempo que se sucediam as peças sobre (e contra) Roy Moore, candidato do Partido Republicano ao Senado por Alabama, alvo de acusações não provadas de assédio e assalto sexual. O que não falta, no entanto e infelizmente, naquele jornal, e para além das notícias… algo enviesadas, são os artigos de opinião bastante inflamados sobre (e contra) decisões de Donald Trump e da sua administração. Por exemplo(s), dois de Diogo Queiroz de Andrade (director-adjunto que talvez tenha apoiado a não publicação do meu artigo), um sobre a reforma fiscal nos EUA, outro sobre o reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel, que demonstram, além dos previsíveis preconceitos ideológicos (diminuir os impostos é mau, defender os judeus é pior), a preocupação mínima e mesmo inexistente com os factos e até com a mais elementar sensatez.
Todavia, e «felizmente», para «alívio» (temporário) dos «flocos de neve» - portugueses e estrangeiros – que se «derretem» com qualquer palavra ou acto do Nº 45, existe o projecto de uma série de animação que tem como heróis, depois de devidamente «rejuvenescidos», Barack Obama e Joe Biden, a viajarem pelo passado para combaterem o crime e a injustiça… e tendo como vilão Donald Trump! Em última análise, nada que surpreenda: o ex-presidente e o ex-vice-presidente nunca representaram mais do que caricaturas de estadistas.