sexta-feira, 20 de abril de 2018

Os «cães» e a «caravana»

Desde o triunfo de Donald Trump em 8 de Novembro de 2016 não cessou a contestação, a «resistência» à sua presidência, de várias formas, com marchas, manifestações e motins nas ruas, por várias figuras na política, na dita comunicação social, no entretenimento, com ou sem violência física mas invariavelmente com violência retórica, crescentes mentiras, insultos, insinuações, «notícias falsas», teorias da conspiração para todos os gostos. E, porém, apesar de todos os «cães» - e algumas «cadelas» - que «ladram», do barulho e do ruído que fazem, da histeria que demonstram, a «caravana» da sua administração vai «passando» e faz o seu percurso sabendo para onde quer ir, aprovando e aplicando decisões e medidas que, umas vezes discretamente, outras vezes mais declaradamente, estão a mudar a face dos EUA, tanto interna como externamente. E que, em simultâneo, estabelecem um claro contraste – para melhor, obviamente – em relação à presidência (de oito longos anos) de Barack Obama.
Na Síria, Abril viu mais uma retaliação militar dos EUA – desta vez com o apoio da França e da Grã-Bretanha – contra o regime de Bashar al-Assad pela utilização de armas químicas; como referiu Nikki Haley na ONU, o Nº 45 não só desenha «linhas vermelhas» como as faz cumprir – ao contrário do antecessor, que, juntamente com colaboradores próximos como John Kerry, acreditou nas promessas que a Rússia fez de que o governo de Damasco destruiria o seu arsenal proibido; não faltou quem sugerisse que Trump autorizou o ataque para distrair do impacto mediático das revelações feitas por James Comey no seu livro (aquelas, na verdade, são mais prejudiciais ao ex-director do FBI), mas se não o tivesse feito sem dúvida que haveria alguém que diria que tal se deveria à sua «collusion» com Moscovo! Nas Coreias, e demonstrando como eram infundados os receios perante a escalada – verbal, e não só – que o actual presidente protagonizou perante o regime de Pyongyang (recorde-se o «meu botão vermelho é maior, e funciona»!), estão em curso negociações – que na MSNBC foram motivo de lamentação – entre a do Norte e a do Sul para a melhoria das relações e até, possivelmente, para o final oficial da guerra entre ambas, por declarar há mais de 60 anos; e vários dos que agora criticam a disponibilidade de DJT para falar directamente com Kim-Jong-Un não mostraram reservas quando o Sr. Hussein o fez com os ditadores iranianos e cubanos. Na China, o governo de Pequim parece ter cedido às (longas de décadas) queixas do «The Donald» contra as injustas práticas comerciais do «Império do Meio», e aceitou baixar (algum)as (primeiras?) tarifas aduaneiras e proteger as propriedades intelectuais e patentes de empresas norte-americanas. Na Europa, e em especial na Suécia, já não é possível desmentir que Trump estava correcto ao alertar para os perigos da crescente imigração muçulmana, e ele próprio não hesitou em dizê-lo ao primeiro-ministro Stefan Lofven durante uma visita a Washington, e na Casa Branca! 
Isto em relação aos negócios estrangeiros. E quanto aos domésticos? A economia tem crescido a um tal ritmo que recordes foram atingidos no número total de pessoas empregadas, de afro-americanos empregados e de receita fiscal – este um resultado, afinal, previsível de uma descida de impostos bem planeada e implementada, componente fundamental de um verdadeiro programa conservador que esta administração tem estado a aplicar a um ritmo superior ao demonstrado pela de Ronald Reagan. Além disso, estão a ser revistos e reformulados diversos serviços integrados na segurança social, no sentido de se assegurar que os benefícios só são atribuídos a quem de facto necessita deles – um critério que deveria ser consensual… excepto para aqueles que apostam na dependência para angariar votos. E este é também a questão que, embora numa diferente «versão», está subjacente ao conflito entre o governo da Califórnia e o governo federal no que respeita ao estatuto de «santuário» que aquele Estado pretende dar a imigrantes ilegais acusados e condenados de/por crimes graves – ou seja, para além do crime inicial de terem entrado sem autorização no país. Porém, até nisto os democratas não estão a ter todo o sucesso que esperavam; várias cidades do (outrora) «golden state», entre as quais, e mais recentemente, São Diego, já anunciaram que irão juntar-se ao processo em tribunal movido pelo Departamento de Justiça contra os neo-secessionistas liderados por Jerry Brown. Igualmente inquietante para os «burros» é o aparente crescente apoio ao presidente de um sector que até agora tem sido um tradicional aliado dos «azuis»: os sindicalistas. Leo Gerard, em representação dos metalúrgicos, agradeceu a Donald Trump ter-se insurgido contra a «transferência de riqueza» dos EUA para o exterior que custou a muitos compatriotas os seus postos de trabalho.   
Tudo isto considerado, não surpreende que, lenta mas sustentadamente, Donald Trump esteja a subir nas sondagens, em especial desde o começo de 2018, registando actualmente uma taxa de aprovação já superior a 50%... maior, note-se, do que a de Barack Obama no mesmo momento da sua presidência (início do segundo ano do primeiro mandato)! Um facto que, claro, não é divulgado na «isenta» comunicação social portuguesa, e não só. Tal como não o são as constantes revelações de procedimentos menos correctos da administração do Sr. Hussein. A mais recente «dose» inclui: mais de 36 milhões de dólares só em despesas judiciais para tentar retardar ou até mesmo impedir a divulgação pública (obrigatória em certos casos) de documentos oficiais; cerca de nove milhões de dólares em fundos públicos concedidos em 2016 à Fundação Sociedade Aberta de George Soros para apoio ao governo socialista da Albânia; recusa em retaliar contra a Rússia por actividades de ciber-terrorismo alegadamente cometidas por aquela… BHO pouco ou nada tinha a recear dos «cães» da comunicação social pois quase todos não só não lhe «ladravam» como ainda, quais «lapdogs», lhe vinham «comer à mão». Talvez por saberem que ele, literalmente, já comera um? ;-)   

domingo, 1 de abril de 2018

«Hillarity» (Parte 6)

Já o afirmei e escrevi várias vezes, e reitero-o novamente, porque é um facto: o Partido Democrata é a maior e mais antiga organização criminosa dos Estados Unidos da América; os seus membros praticam, promovem e/ou protegem crime(s) e criminosos; a sua ancestral característica é a perversidade em relação ao corpo humano, a profanação deste em vários modos  – escravatura e segregação antigamente, aborto (massificado e sem restrições, temporais ou outras) e homossexualidade (erigida como «dogma» insusceptível de crítica) mais recentemente, racismo sempre.
Nesta semana que passou mais uma prova deram – como se tal ainda fosse necessário – do seu antagonismo em relação ao primado da lei, à justiça, à mais básica decência, à mais elementar lógica: após o anúncio, pela actual administração, de que o próximo censo do país, que decorrerá em 2020, voltará a ter uma pergunta sobre cidadania (retirada no de 2010 aquando da presidência de Barack Obama), os esquerdistas não tardaram em protestar, com o actual procurador-geral da Califórnia, Xavier Becerra, a ameaçar (mais) um processo contra o governo federal – do (outrora) «golden state» já vieram quase 30 desde que Donald Trump tomou posse – e o actual presidente do DNC, Tom Perez, a admitir que tal pergunta no questionário resultará inevitavelmente em «supressão de votantes» - o mesmo é dizer, serão identificados imigrantes ilegais que vota(ra)m nas eleições indevidamente… a favor dos «burros», o que, volto a salientar, terá sido o factor fundamental no triunfo por larga margem de Hillary Clinton em 2016 nas terras entre São Francisco e Los Angeles – afinal, para aqueles lados são emitidas cartas de condução a «indocumentados» que servem também de cartões de eleitor. Nada disto é surpreendente por parte de pessoas que implementam e defendem o (afrontoso) estatuto de «santuários» para cidades cujos (ir)responsáveis recusam entregar às autoridades federais criminosos estrangeiros em situação «irregular»; e que pretendem restringir ainda mais a Segunda Emenda, o porte e uso de armas, e aumentar o número de «gun-free zones», assim facilitando as acções dos fora-da-lei e o aumento de homicídios.
Tanto ou mais do que o crime, os democratas preconizam a mentira como um hábito quotidiano; mentem descarada, fácil, flagrantemente; várias vezes as suas mentiras assumem a forma de projecções, de acusações - «temperadas» com insultos – aos oponentes por «pecados» que, claro, eles próprios é que comete(ra)m. O de racismo é há mais tempo a mais frequente; e, desde Novembro de 2016, é a de que Donald Trump e a sua campanha «colidiram», colaboraram com a Rússia para obter a vitória – quando, na verdade, foram os democratas, a campanha de Hillary Clinton e ainda a fundação que leva o seu nome e do seu marido a terem ligações duvidosas e perigosas com Moscovo, possivelmente incentivadas pela promessa de «flexibilidade» feita por Barack Obama a Vladimir Putin em 2012. E hoje, «dia das mentiras», é a data acertada para, precisamente, mencionar uma deveras notável (num mau sentido) série de «petas» recentemente pregadas pela ex-candidata… e, pior, no estrangeiro!..
… Mais concretamente, na Índia, onde chegou a 11 de Março último para uma visita de três dias que incluiu a participação numa conferência onde ela decidiu, basicamente, retomar e reformular a sua concepção dos que votaram em Donald Trump como «deploráveis». Com efeito, e referindo-se à última eleição presidencial, ela afirmou: «Eu ganhei os locais que representam dois terços do produto interno bruto da América. Assim, eu ganhei em locais que são optimistas, diversificados, dinâmicos, que vão em frente.» Na verdade, o Estado onde ela obteve o maior triunfo (quase de certeza, insisto, graças à «batota» do voto ilegal) foi a Califórnia, que é actualmente aquele com o pior nível de qualidade de vida do país. Mais disse: «A campanha dele (de DT) olhava para trás. Não gostam de negros a adquirirem direitos. Não gostam de mulheres a arranjarem empregos. Não querem ver indiano-americanos a terem mais sucesso do que os outros.» Deixando de lado as (habituais) mentiras máximas – e ridículas, e risíveis – de que os republicanos, que não só combateram os democratas para acabar com a escravatura mas também fizeram eleger o primeiro negro e a primeira mulher para o Congresso, são racistas e misóginos, note-se a mentira «específica», direccionada «geograficamente» (pois ela estava a falar em Bombaim), de que os «elefantes» não são favoráveis a que os imigrantes vindos da Índia vejam as suas vidas progredirem; pois, tanto assim «é» que Nikki Haley, a actual embaixadora dos EUA na ONU e ex-governadora da Carolina do Sul, é filha de imigrantes indianos; e Raj Shah, porta-voz adjunto da Casa Branca, também; e não esquecer que o anterior governador do Louisiana, Bobby Jindal, igualmente. Sim, os três são republicanos… Ainda na Índia, Hillary queixou-se de que as mulheres que não votaram nela cederam à pressão dos maridos, filhos e/ou patrões que apoia(va)m Trump!
À direita o incessante e vocalizado ressentimento de Hillary Clinton dá vontade de rir, é… hilariante! No entanto, à esquerda nem por isso: vários dos seus camaradas de partido expressam o desejo, uns assumidamente, outros anonimamente, de que ela se cale ou de que, pelo menos, pare de fazer comentários divisivos, polémicos, ofensivos, que poderão – e s(er)ão – usados pelos republicanos como «munições» contra eles em próximas eleições. Todavia, sabendo de quem se trata, conhecendo o que «(est)a casa gasta», não é provável que tal aconteça… felizmente! Apesar de que o que ela recebe agora por discurso já ser bem menos do que antes de ser derrotada… compreensivelmente.